Domingo, dia 04 de Dezembro de 2011, Pacaembú, 16h, Corinthians e Palmeiras se enfrentavam pela última rodada do Brasileirão daquele ano.
No entanto, para o Corinthians, mais que um Derby. O jogo valia o quinto título nacional para o time treinado por Tite.
Num ano lembrado, por exemplo, por uma eliminação vexatória para o inexpressivo Tolima na pré-libertadores e pela aposentadoria do fenômeno Ronaldo após a saída da competição continental.
A conquista significava mais que uma redenção, mas também o resgate da honra, da coragem e a campanha não poderia ter sido melhor.
Entre as partidas mais lembradas estão o majestoso do primeiro turno. Um cinco a zero com show de Liédson e companhia, uma vitória marcante de virada contra o Atlético/MG no primeiro turno por 3 a 2 após estar perdendo por dois a zero.
Além disso, no segundo turno contra o mesmo adversário, já na reta final, o gol de Adriano, o Imperador, virando um confronto dos mais dificeis e simbólicos daquela campanha.
O título quase veio na penúltima rodada diante do Figueirense, mas o Vasco, que acabou vice-campeão, acabou vencendo o Fluminense no final da partida e evitou a comemoração antecipada.
Voltando ao domingo do título, um fato deixou aquela conquista ainda mais simbólica.
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Corinthians: O adeus do ídolo
Morria Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, um dos maiores, senão o maior ídolo da história corinthiana.
Ele mesmo, que um dia declarou que “Queria morrer em um domingo com o Corinthians campeão” e foi justamente o que aconteceu.
O tenso Derby, recheado de expulsões e rivalidade à flor da pele, teve bola na trave corinthiana, pênalti em Alessandro não marcado,zero a zero, chuva e a glória eterna para os redimidos.
Foi o fechamento perfeito para um ano que tinha tudo para ser um dos piores da história do clube.
O título coroou o ano dos humilhados que foram no final, exaltados.
E abriu caminho para as maiores conquistas da história do Corinthias.
O resto da história, todos já conhecem.
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