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Conselho de Orientação do Corinthians (CORI) reprova contas de Augusto Melo

Caíque Guirao

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Em meio a uma recuperação em campo, o alvinegro continua sofrendo na parte política. Desta vez, o Conselho de Orientação do Corinthians (CORI) que adicionou mais um capítulo na história envolvendo o atual mandato de Augusto Melo.

O órgão se reuniu na noite desta última segunda-feira (25) e se posicionou de maneira unânime.

O que decidiu o CORI?

De acordo com Raul Moura, da CNN, os 13 membros presentes na reunião (sendo 10 com mandatos trienais e 3 vitalícios) votaram da mesma maneira.

Segundo Luis Fabiani, da Itatiaia, o presidente do CORI, Miguel Marques, informou que o que houve foi uma reprovação das contas do segundo trimestre da gestão de Augusto Melo, e o encaminhamento da decisão ao presidente do Conselho Deliberativo (Romeu Tuma Junior).

Isso se deu pois, de acordo com órgão, o atual presidente cometeu os seguintes atos irregulares: celebração de contratos sem licitação, ausência de documentos, falta da demonstração dos balancetes aos conselheiros e a falta de balancetes auditados.

Essa reprovação de contas, que não aconteceu em outros mandatos financeiramente mais caóticos, pode influenciar no voto do Conselho Deliberativo.

Como fica agora?

Caso o Conselho Deliberativo forme maioria para o impeachment de Augusto Melo, o presidente será afastado e o clube tem até 5 dias para convocar uma Assembleia Geral para ver se há uma nova maioria para sustentar o impeachment, ou não.

Se houver, o Conselho convocará novas eleições indiretas para eleger um novo presidente. Se não, Augusto Melo volta ao cargo e permanece até o final de sua gestão – ou até que haja motivos reais para ter o seu mandato interrompido.

O que diz Augusto Melo?

Assim como vem dizendo nas últimas semanas, o presidente do Corinthians diz que essa é uma tentativa de golpe, e que seus opositores têm tentado derrubá-lo desde o início de seu mandato.

“Isso é um golpe. Tentaram dar um golpe nas eleições e novamente estão tentando esse golpe. Desde que eu assumi o Corinthians, a cada três meses eles falam que precisa derrubar o presidente”, disse ele durante o programa Arena SBT, na noite desta última segunda-feira.

“Tá incomodando alguém a gente profissionalizar o Corinthians. Tá incomodando alguém a gente colocar pessoas profissionais lá para nos ajudar a administrar o Corinthians como uma empresa. Não dá mais para ficar da forma que era administrada” concluiu.