Mesmo com tantos problemas nos bastidores do clube, o Corinthians parece estar se mexendo para reoarganizar a sua vida financeira.
O alvinegro conseguiu uma liminar muito importante nesse sentido, na tarde desta última segunda-feira (02).
Decisão temporariamente impede bloqueios judiciais
A liminar obtida pelo Corinthians impede bloqueios pelos próximos 60 dias, e o clube terá esse prazo para apresentar um plano de pagamento de todos os credores.
Nos últimos anos, a dívida corinthiana aumentou de maneira exponencial. De acordo com o documento apresentado à Justiça, o valor devido está em torno dos R$ 2,4 bilhões – desses, aproximadamente R$ 700 milhões são referentes à Neo Química Arena e cerca de R$ 841 milhões são por conta de impostos que não foram devidamente pagos ao governo.
Na semana passada a atual diretoria apresentou um plano de “reorganização jurídico-financeira” para poder pagar todos os credores de maneira coletiva, de acordo com a prioridade de cada conta a ser quitada.
Confira a nota emitida pelo Corinthians
“Corinthians obtém decisão judicial que suspende bloqueios e organiza pagamentos.
Determinação suspende as execuções e os bloqueios judiciais, pelo prazo de 60 dias.
O Sport Club Corinthians Paulista informa que obteve na data de hoje (02) uma medida liminar junto ao Poder Judiciário do Estado de São Paulo, que suspende as execuções e os bloqueios judiciais, pelo prazo de 60 dias.
A medida visa organizar o fluxo e a ordem de pagamentos dos credores, justamente para que todos possam receber, sem que ocorram bloqueios sucessivos nas contas bancárias do Clube.
Em até 60 dias deverá ser apresentado um plano de pagamentos, contemplando todos os credores.
O Corinthians reafirma o seu compromisso com o pagamento de todos os credores, bem como com a sua reorganização jurídico/financeira/administrativa, inclusive reorganizando o seu orçamento e o controle de gastos.
Na iniciativa o Clube conta com a atuação da Mubarak Advogados e Mandel Advocacia, bem como o apoio de Advogados membros do Conselho Deliberativo, das Diretorias de Negócios Jurídicos e Financeira, do Presidente da Diretoria e do Presidente do Conselho Deliberativo”.
