Jogando no Philadelphia Union, dos Estados Unidos, até pouco tempo atrás, José Martínez se mostrou contente por ter assinado com o Corinthians.
Contratado por U$ 2 milhões (cerca de R$ 11 milhões), o venezuelano veio para reforçar a volância alvinegra.
Vinda para o Timão
O atual camisa 70 fez questão de dizer ser um sonho poder vestir o manto alvinegro.
“Philadelphia me recebeu da melhor maneira, pude fazer coisas boas. A decisão que tomei de vir ao Brasil e ao Corinthians foi motivação grande para mim, valor do presidente, de Fabinho. É uma honra, um sonho, uma grande equipe. Estou agradecido e contente de estar aqui”.
Futebol brasileiro x futebol americano
Ainda que estivesse jogando contra alguns bons jogadores, Martínez vê o futebol brasileiro como mais atraente para o tipo de jogo que gosta de praticar.
“Aqui há mais futebol do que nos EUA, gosto de jogar, pressionar, aqui é diferente porque nos EUA se joga menos, aqui se joga bastante, é o que precisa um jogador para se adaptar bem fisicamente. Por isso também quis vir para cá”.
Primeiro jogo de Martínez pelo Corinthians
O venezuelano falou sobre a orientação de Ramón Díaz para a sua primeira partida, e como se sentiu ao estar em campo.
“Quando falei com o professor, ele me disse primeiro que queria que pressionasse, que jogasse como jogava nos EUA e dar calma ao time com a bola, sempre para frente. Quando joguei o primeiro jogo, eu me senti com muita pressão, depois dos 15 minutos me soltei mais e consegui corresponder ao professor”.
Como já era de se esperar, o volante se surpreendeu com a torcida corinthiana. Ele também aproveitou para exaltar a força que os companheiros o deram.
“Quando jogamos em casa, senti algo diferente, porque a torcida não para de cantar. Foi algo muito motivador, gostei muito jogar este jogo. Todas as pessoas, não só a torcida, os companheiros me deram essa confiança para jogar como mandante. Creio que foi meu melhor jogo aqui”.
E mais tarde falou sobre o lance da penalidade contra o Flamengo.
“Quando erramos, só preciso da confiança dos companheiros, como teve Romero contra o Botafogo e estava motivado a voltar e cedeu para Garro. Somos uma família, nos levantamos para seguir adiante. Sobre o pênalti não esperava, tentei chegar e levantei a mão sem pensar. Creio que os companheiros me deram a mão, a torcida me motivou e pudemos conseguir o gol para a vitória”.