Depois de passar pela delegacia e prestar depoimento no último sábado, Rodrigo Garro compareceu à uma audiência neste domingo (05).
Acompanhado de seu advogado, o atleta deu sua versão do acidente que resultou em uma fatalidade.
Advogado de Garro deu versão do acidente
Responsável pela defesa do atleta, David Divan explicou o que aconteceu do ponto de vista de seu cliente.
“Ele não toma álcool habitualmente, é um esportista de elite. Era seu aniversário, ele havia brindado em uma ou duas ocasiões. Ele foi para casa, trocar de roupa, com um amigo. Ele tentou virar (na rua) e não conseguiu ver a motocicleta”.
O advogado completou dizendo que Rodrigo transita habitualmente pelo local e que tem costume de dirigir carros do porte do alugado (uma Dodge Ram). David ressaltou que foi um acidente e que as luzes da moto estavam apagadas, além do fato de a vítima, Nicolás Chiaraviglio, estava sem capacete.
Mais um ponto destacado foi que Garro não tentou fugir do local e se disponibilizou a ajudar a família da vítima como for possível.
“Desde o primeiro momento, Rodrigo esteve à disposição da Justiça e da família de Nicolás Chiaraviglio. Ele não tentou fugir do lugar. Ainda não (falaram com a família da vítima), é tudo muito recente, Rodrigo está preocupado nesse sentido, Ricardo, seu pai, também me manifestou o compromisso de nos colocarmos à disposição. Isso aconteceu na madrugada de sábado, mas ele vai tomar essa medida hoje para demonstrar que tentamos colaborar com a Justiça, não vamos atrapalhar a investigação e queremos que tudo se esclareça”.
Indiciamento
Por conta do ocorrido, o jogador foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Não houve agravante na acusação pois o volume de álcool no sangue era baixo demais.
Com isso, Garro foi enquadrado no artigo 84 do Código Penal argentino, que é sobre condução imprudente e negligente de veículo automotor.
Sua carteira de habilitação foi suspensa, mas ele não será impedido de voltar ao Brasil, nem de trabalhar. É importante ressaltar que o atleta precisará estar à disposição da Justiça argentina, sempre comparecendo quando solicitado. Caso não cumpra alguma dessas solicitações, existe o risco de que peçam sua prisão. Ele aguardará o julgamento em liberdade.