O Corinthians venceu o Porto Velho na estreia da Copinha, mas Orlando Ribeiro entendeu que o time não fez sua melhor exibição.
Segundo o treinador, a equipe não foi bem no primeiro tempo, mas pode melhorar à medida em que jogue mais vezes.
Primeiro tempo
Orlando apontou aos seus atletas que as arquibancadas poderiam reagir de outro jeito se não fosse a Gaviões.
“Então, eu vou colocar o que eu falei para eles no intervalo. Se não fosse os Gaviões e não fosse a torcida do Corinthians, eles estariam vaiando, porque nós não fizemos um bom primeiro tempo. A gente tinha que levar isso em consideração, porque nós fizemos o gol e, realmente, nós não mantivemos um ritmo, nós não melhoramos, mas eu também dei um desconto para eles de estreia, dei um desconto de começo de trabalho”.
E finalizou “nós também sabemos e sabíamos que teríamos dificuldades no começo do torneio e, com o decorrer do jogo, a gente ia tentando ajustar o que precisa ser ajustado. Realmente aconteceu o que a gente previa, agora a gente precisa agir para a gente conseguir chegar na final, que é o nosso objetivo”.
Ansiedade pela estreia na Copinha
O comandante admitiu que tanto ele quanto os atletas ficaram ansioso pela estreia no torneio.
“Antes tem que segurar a nossa né, da comissão. Nós também ficamos ansiosos. A gente chega a ficar um pouco nervoso antes do jogo, antes do dia chegar. Então a gente tem que controlar a nossa ansiedade e depois controlar deles. Mas a gente, eu falo pra eles, eles vão controlar a ansiedade correndo”.
E ele ressaltou que seus atletas precisam se acostumar com isso pois já estão no Parque São Jorge há algum tempo.
“O alívio realmente é muito bom. Eles podem comemorar até amanhã, mas eles estão no Corinthians. Todo torneio, independente se é Copinha, Campeonato Paulista, eles vão ser considerados favoritos. A gente já coloca isso para eles. Eles sabem disso, já estão há um bom tempo no Corinthians. Então isso não pode ser um peso. Isso tem que ser normal. Mas como é a estreia, como eu falei, até nós da comissão, ficamos um pouquinho ansiosos. Isso é bom, um ponto, porque é isso que faz mover a gente continuar no futebol. Se a gente perder isso daí (ansiedade), a gente não tem mais nada para fazer no futebol”.
Marcelinho Carioca
O pé-de-anjo conversou com os jogadores dentro do vestiário, e Orlando Ribeiro gostou do que viu.
“Eu também sou um ex-atleta, várias vezes joguei contra o Marcelo, vi o quanto era duro aquele Corinthians. Pra nós era uma honra muito grande. Ele foi muito bem, ele falou antes da palestra aqui dentro do vestiário, teve uma participação importante. Ele mostrou realmente a grandeza que tem, o que ele representa o Corinthians. Eu não sei te dizer se ele vai ser ele (o chefe da delegação), ou se vai ser um outro atleta. Mas ele foi bem demais, né? E nós gostamos muito da participação dele”.
“Reforços”
Nem todos os atletas estavam aptos para a estreia, mas o treinador falou que as coisas deverão melhorar à medida em que a Copinha avança.
“O ‘K9’ (Kauã Henrique) e o Matheus (Corrêa) já estão em transição, já estão treinando no campo, mas ainda não com o grupo. Uma transição com o pessoal da parte física. O Luiz Eduardo é que tem o nível físico mais alto do que os outros e ele foi o primeiro que sentiu. Então a gente tem que colocar isso em consideração, realmente é o emocional. Eu tenho certeza que alguns jogos aí, mais o segundo e o terceiro, eles já vão estar mais adaptados e não vai ter mais problema nenhum”.
