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Campeão da Libertadores de 2012, Chicão falou com o canal Identidade Corinthiana

Henrique Manfio

Bicampeão Paulista (2009 e 2013), campeão brasileiro da série B (2008) e série A (2011), campeão da Copa do Brasil 2009, da Recopa Sul-Americana 2013, do Mundial de Clubes da FIFA e da tão sonhada Libertadores em 2012. Este é o currículo de Chicão, ídolo com quem a Identidade Corinthiana teve a honra de resenhar na live de pré-jogo desta noite (02).

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Em primeiro lugar, é importante agradecer à parceira Midea, responsável por formar esse elo entre Chicão e a Fiel Torcida através do canal Identidade Corinthiana. Além de proporcionar o bate-papo com um gigante multicampeão pelo Corinthians, a parceria Midea e IDC sorteou um manto oficial do Timão, autografado pelo próprio.

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Durante a resenha vários assuntos foram abordados, como o início do trabalho de Sylvinho no Corinthians, a questão “experiência vs juventude” na defesa corinthiana, entre outros temas que são bem mais sensíveis aos nosso corações alvinegros, como as conquistas do Mundial e da Libertadores de 2012. Momento no qual o ex-jogador, e declaradamente torcedor corinthiano, não teve como conter a emoção.

Confira a baixo como foi a entrevista:

Sylvinho

A princípio, perguntado sobre o início de trabalho de Sylvinho, Chicão disse:

“É muito cedo pra analisar ainda algo. Eu vi a entrevista em que ele disse que os jogadores brigaram, os jogadores lutaram, mas isso eu também vi com o Mancini. Eu preciso ver evolução. Vou citar já uma situação, a questão de criação, a questão de finalização. Ele diz que é especialista na linha de quatro, tomou um gol com a defesa bagunçada, precisa ajustar isso. Vamos esperar, agora, tinha o plano A, tinha o plano B, o Sylvinho foi o plano C. Como torcedor, como hoje um cara que analisa futebol tem que dar tempo pra ele. Mas o futebol as vezes o tempo não vem a favor. O Campeonato Brasileiro é o maior exemplo disso que se você perder pontos, assim como perdeu contra o Atlético-GO, pode fazer falta lá na frente.”

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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

A defesa atual do Timão

Em seguida, abordando a questão “experiência x juventude” na zaga, ele disse:

“Eu escuto muito os treinadores falarem que ‘o campo fala’ né? Quando o campo fala, hoje o campo tá falando que João Victor e Raul tem que ser os titulares da defesa. Mas aí eu vou um pouquinho além, a questão do treinador dividir responsabilidade. O treinador não vai colocar três meninos atrás e só o Fagner na direita. Eu já percebi isso que não é só com o Sylvinho, a maioria dos treinadores não fariam isso. É difícil até falar, porque assim, eu vejo o Gil um baita de uma pessoa, uma excelente pessoa, mas o campo hoje tá falando que o João tem que jogar. Eu não sei se o Sylvinho vai ter essa coragem essa atitude de colocá-lo, mas ele vinha muito bem.”

Chicão destacou o risco de colocar só jovens. Nesse sentido, o ídolo expressou desejo pela evolução de Gil para que ele possa passar experiência para Raul e Lucas Piton. O ex-zagueiro ainda colocou a possibilidade do time jogar com alguém mais experiente na lateral esquerda, deixando Raul e João Victor atuando no meio.

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Da série B ao auge

Indagado sobre a relevância do que significa “Chicão” por torcedor corinthiano, o ídolo disse ter noção do seu tamanho pela gratidão e carinho recebidos da Fiel e completou ainda dizendo “a história ninguém se apaga”.

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Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

Sobre o antagonismo do momento da chegada de Chicão no Corinthians, jogando a série B, comparado com a apoteose da carreia do jogador ao conquistar o mundo em 2012, e sobre sua identificação com o clube o ídolo disse que ficou assustado ao chegar e ver a pressão da torcida com parte do elenco remanescente de 2007, e com a cobrança bem maior do que a vivenciada por ele no Figueirense.

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Nesse sentido Chicão falou ainda que sempre acreditou no projeto de subir para a série A e depois conquistar títulos ainda mais importantes após a conquista da série B, valorizada, inclusive, pelo jogador. Chicão revelou que sonhava em ganhar a Libertadores, o Mundial e marcar história.

Cobrador de faltas e batedor de pênaltis

O ex-atleta compartilhou que na sua época de jogador batia cerca de 30 a 40 faltas por treino. E que o segredo da perfeição é a prática. Confidenciou que treinava pênaltis na véspera dos jogos para estar confiante para converter a penalidade, caso fosse necessário.

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Foto: Rodrigo Coca/Fotoarena
Convívio com Tite

Perguntado sobre sua relação com Tite, o ex-jogador disse que a experiência trouxe muito aprendizado para ele dentro e fora de campo. Chicão demonstrou gratidão pelo técnico e ressaltou a boa relação dos dois e o bom convívio dele com o elenco, e a postura de hombridade de Tite para com os jogadores.

A preleção do Mundial de 2012

Questionado sobre qual preleção foi a mais marcante, se a da conquista da Libertadores ou do Mundial de 2012, Chicão não pode conter as lágrimas ao afirmar que a experiência no Japão mexeu com ele. Segundo o ex-jogador o elenco recebeu cartas dos filhos. Falando sobre sua experiência particular, Chicão disse que na época a carta do filho ainda com 8 anos, dizia que ele já era o campeão e que sonhava em ser igual ao pai. Sem dúvida, um momento de muita emoção!

Por último, acompanhe a entrevista na íntegra no canal Identidade Corinthiana no YouTube.

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