Depois de mais uma má atuação da equipe, Sylvinho reprovou a partida desta última quarta (17) contra um Flamengo misto.
“O desempenho não foi bom, não fizemos um bom jogo. Repetimos um time que vinha de resultado favorável (3 a 2 contra o Cuiabá), mas hoje era jogo fora, adversário difícil, bi brasileiro, finalista de Libertadores, independente de qualquer situação. Não foi bom jogo devido à uma qualidade alta do lado contrário, que te joga para trás. No primeiro tempo, mesmo com time ofensivo, saímos com Róger Guedes, Jô, repetimos o time. Giuliano teve um problema, mas o time que se repetiu. Tivemos bastante dificuldade e não tivemos desempenho”.
Time ofensivo?
O comandante não concordou com a observação de que tenha entrado com uma postura defensiva. De acordo com ele, foi repetida a escalação da partida passada, que era mais ofensiva.
“O adversário de qualidade importante vai te jogando para trás. Controlamos o jogo em alguns momentos, mas tivemos muita dificuldade em criação, em chegar, isso foi nos causando problema. No segundo tempo, um pouco mais. Saímos com um time mais ofensivo possível. Um dos mais ofensivos possíveis. O adversário é potente, tem qualidade. Incomodamos pouco o adversário, mas estratégia de ficar atrás? Não, senão eu escalaria outros atletas”.
Apesar do discurso, o técnico terminou a partida com três volantes (Gabriel, Du Queiroz e Vitinho) e mal conseguindo levar a bola ao ataque.
Posição na tabela ainda é boa
Por conta dos resultados dos adversários mais próximos, Sylvinho mencionou a colocação do time e relembrou que ainda depende só de si mesmo para se classificar diretamente para a Libertadores.
“Temos uma posição muito boa ainda na tabela. As rodadas são complicadas, estamos buscando o nosso objetivo. Creio que faz tempo que não dependíamos só dos nossos esforços para chegar à Libertadores direto”.
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Renato Augusto abaixo do esperado
Depois de um show contra o Cuiabá, Renato Augusto pouco conseguiu aparecer, principalmente pela falta de movimentação do restante do time. No entanto o técnico creditou isso à qualidade da equipe adversária.
“O que é um atleta isolado no meio-campo? Repetimos time. As variáveis são as mesmas. O que te faz não criar é o adversário qualificado e forte do outro lado. Com relação aos passes, jogo complicado e não conseguimos trocar. Abríamos campo, Flamengo tem pressão forte, independente de segunda linha, atacantes pressionam. Depois dos primeiros sete ou dez minutos nada bons, bem ruins, abrimos um pouco de campo, mas o acabamento de jogadas não era bom, chutes de 35 metros, cruzamentos, não era isso. Era tocar e conseguir melhor definição. Uma vez que esse time se compacta. Você joga no campo rival contra seis atletas que estão defendendo naquele momento. Não incomodamos o rival. Não ficamos com a bola”.
Por que Cantillo ficou de fora, Sylvinho?
Peça importante em vitórias recentes do Corinthians, colombiano ficou de fora dos relacionados. Treinador explicou que concluíram que seria melhor pois o volante atuou 45 minutos na partida da seleção de seu país, ontem.
“Na realidade, o atleta ontem estava em Barranquilla e jogou 45 minutos (pela seleção colombiana), a gente não via condição. Temos que priorizar a saúde do atleta. Trabalhamos com as possibilidades reais que temos. Buscamos as melhores alternativas, não fomos bem, mas faz parte”.