Hoje, na Neo Química Arena, Corinthians e Santos se enfrentam para mais de 41.000 torcedores. Num público tão espetacular quanto, em 1998 o mesmo Clássico decidiu a vaga pra Final daquele ano. A curiosidade era o sistema de disputa: em 1998 e 1999, naquela edição, próxima da virada do Milênio, a CBF adotou o método Playoff, no melhor estilo NBA (Melhor de três jogos – No caso da NBA, são 5 a 7 jogos conforme a fase).
O esquadrão corinthiano deu show e levou os dois canecos no sistema dos Playoffs. Mas em 1998, a Semi não foi fácil. O adversário era o Santos de Viola, que tirava a artilharia de Marcelinho Carioca daquele Brasileiro por pouco. Na Vila, 2 a 1 para o Peixe no primeiro jogo. No segundo, no Pacaembu, 2 a 0 para o Corinthians. Um gol de pênalti de Marcelinho Carioca, e claro, Edílson Capetinha. A curiosidade é que o lateral-esquerdo daquela campanha era justamente Sylvinho, o atual técnico do Timão.
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A chegada do título
Mas o Grand Finale do atacante mosqueteiro ainda estava por vir. No terceiro jogo, também no Pacaembu, Edílson prometia. Infernizado por Argel Fucks (hoje técnico), com uma marcação implacável, o Santos até fez 1 a 0 com Viola. Mas Edílson, com um drible desconcertante, tira de Argel e bate no canto de Zetti.
O 1 a 1 classificava o Coringão pela melhor campanha e despachava o clube da Vila Belmiro. Na Final, o clube de Parque São Jorge batia Campeão contra um forte Cruzeiro. Criticado como técnico nos dias atuais, Sylvinho fazia um Campeonato 1998 impecável, o que carimbou a sua ida para a Europa logo depois, onde fez um estrondoso sucesso como atleta, principalmente no Arsenal e no Barcelona, este segundo sendo Campeão da Champions League duas vezes.