Nos últimos anos, causou certa estranheza na Fiel ver o novato Fernando Lázaro triunfar como interino tendo um aproveitamento bastante alto. Por outro lado, Osmar Loss e Coelho, com muito mais tempo na beira de um gramado, ambos fracassarem. A resposta é a Ciência.
Isso pois, Lázaro, filho do ídolo Zé Maria, vem do CIFUT, onde, embora de uma forma diferente, se analisa com técnica e dados o universo da bola.
Além de mapear jogadores, trabalhar com a Ciência no Esporte também faz o Corinthians melhorar seus resultados através de scouts, dados, cruzamento de estatísticas e até monitorar sono, calor e hidratação dos atletas.
Assim, é justamente o grande trunfo de Vitor Pereira. Sua Comissão Técnica (leia mais aqui) é praticamente toda moldada em estudos físicos, condicionamento físico e analíticos para mapear o desempenho de Renato Augusto, Paulinho, Jô e cia.
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Desempenho ligado à ciência
Ainda incomum no Brasil, a análise de desempenho ligada à ciência pode trazer resultados mais imediatos do que cem a duzentos jogos na beira do campo em relação a profissionais que usam pouco (ou não usam) a análise.
Nesse sentido, segundo Fábio Silva, profissional das Categorias de Base do SC Braga, de Portugal, em aula no Curso Mestres da Análise, uma simples detecção de tempo ideal de sono pode fazer um atleta render mais ou menos por usar a mecânica de seu corpo de forma mapeada por causa do CK (exame sanguíneo para detectar cansaço físico e mental).
E é exatamente isso que Vitor Pereira e sua Comissão Técnica irão trabalhar no Corinthians. Trabalhar tomadas de decisões em campo. Dosar cargas. Analisar. Cruzar dados. Tudo de mãos dadas com a ciência e a tecnologia.
Por fim, importante saber, não é uma garantia de sucesso em campo. Mas sim, um facilitador em melhor treinos e reflexo dentro de campo. Fernando Lázaro com a tecnologia do CIFUT que o diga.