O Corinthians lançou na manhã desta sexta-feira (22), a campanha #FUTEBOLSEMÓDIO.
Nesse sentido, a campanha anuncia uma espécie de “apagão” de informações nas redes oficiais do clube.
O que, em princípio, pode parecer uma “censura” de informações, visa combater um inimigo muito perigoso e que já mostrou suas garras: As fake news.
Nas últimas semanas, jogadores e dirigentes foram alvos de ataques por meio das redes sociais.
A polícia foi acionada e com muita agilidade, conseguiu capturar os autores das ameaças.
Mas, o mau já estava feito.
Há dias atrás, notícias sobre uma possível saída de Willian, rechaçada pelo próprio pai do atleta.
Notícia falsa? Não, a família do jogador realmente pensou em deixar o país.
Cássio cedeu entrevista na zona mista do estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, ao lado de um segurança.
O jogador também se sentiu ameaçado e tomou suas providências.
Tudo isso por conta da insistência de alguns “veículos” no tema “panela”.
Ainda hoje se fala sobre o tema e toda vez que um dos jogadores experientes aparecem na escalação de um jogo, é porque Vitor Pereira cedeu à “panela”.
Mas os jogadores estão no elenco, são contratados pelo clube, fazem parte dos planos do treinador, então porque não podem ser utilizados?
A pós verdade da “panela” ainda segue, mesmo que com menos força.
Reunião pra sair do clube?
Outro assunto muito falado recentemente, seria sobre uma suposta reunião de Cássio e seus agentes com os dirigentes do Corinthians para deixar o clube.
Essa (des) informação foi negada pelo próprio presidente do Corinthians e Cássio, como já deu pra perceber, continua atuando e sendo homem de confiança de Vitor Pereira.
Mas, mesmo depois da negativa do presidente, houve quem insistisse no assunto, tentando sustentar algo que jamais se confirmou.
Talvez encorajados pelos acontecimentos e pelas falas irresponsáveis de quem insistiu com o tema “panela” e garantiu a existência de uma “reunião que nunca houve”, os agressores partiram para os atos contra os atletas.
Racismo no Corinthians?
A última polêmica surgiu após um incidente durante a partida entre Corinthians e Deportivo Cali, pela Copa Libertadores da América, na Neo Química Arena.
Dois garotos tentaram entrar em um dos setores nobres do estádio, mas com ingressos que já haviam passado pela catraca.
Logo, estavam inválidos no momento em que os garotos tentaram passá-los na catraca.
Barrados por seguranças, os menores de idade, que também não estavam acompanhados por responsáveis, foram amparados por um MC.
O músico definiu o acontecimento como “Racismo e segregação”.
Após uma investigação interna, o Corinthians divulgou uma nota oficial detalhando todos os passos da ação no setor oeste.
A nota continha, inclusive, os horários em que os ingressos haviam passado pela catraca, entre outros detalhes.
Claro que o tema já havia sido fomentado e amplamente divulgado nas redes sociais.
Após a divulgação da nota oficial do Alvinegro, o MC privou os comentários da foto que tirou com os garotos no interior do estádio e não se manifestou sobre o tema.
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