O Corinthians de Vitor Pereira venceu o Juventude neste sábado (11), por dois a zero, com gols de Adson e Mantuan e voltou à liderança do Brasileirão.
Dessa forma, o treinador, em sua coletiva pós-jogo abordou diversos temas pertinentes à partida e extra-campo também.
Como o caso do atacante Jô , que rescindiu seu contrato com o Alvinegro após ser flagrado em uma roda de samba e faltar no treino seguinte.
Mas, Vitor Pereira foi além, e com a sinceridade habitual, falou sobre Róger Guedes, erros e claro, a vitória corinthiana.
Abaixo, confira trechos da entrevista de VP:
Seus erros
Criticado após a derrota em Cuiabá por ter mexido muito na equipe, Vitor Pereira foi bem claro sobre o assunto:
“Eu vejo Guardiola falhar, Klopp falhar em algumas opções, às vezes em finais, que pagam caro.
Portanto, como eu não vou falhar também?
Às vezes você olha para o adversário, imagina o jogo e depois o jogo diz outra coisa.
E foi o que de fato, apesar da temperatura e viagens, não foi só o sistema.”
Róger Guedes, por Vitor Pereira
O treinador também comentou sobre a atuação de seu camisa 9.
Nesse sentido, VP citou o comprometimento de Guedes:
“Sabendo que não é de fato um atacante de área, de referência, mas é um jogador que tem mobilidade, que tem qualidade técnica, que é combinativo, tem que aparecer na área para fazer gols.
Quando conseguirmos entrar, ele precisa ser rápido e aparecer, e ele é rápido. Ele tem isso tudo.
O que mudou? Ele estar disponível e querer fazer, querer fazer as coisas.
Não estar contrariado, não está cômodo em novas funções, mas que permite estar sempre em jogo e que vai desligar muito menos.”
A vitória sobre o Juventude
“Foi uma boa vitória.
Em alguns momentos bem jogados, com boa dinâmica e sem sofrer gols.
Não me lembro de uma grande chance para o adversário.
Podíamos ter feito mais um ou dois gols para materializar o jogo que fizemos.”
Vitor e a situação de Jô
Com o semblante carregado, Vitor Pereira não se furtou a falar sobre Jô.
Sobre o ex-camisa 77, por exemplo, VP deixou seu recado:
“Lamento, sinceramente.
Estabeleci uma relação com o Jô que era de confiança e compromisso, dos dois.
Teve uma primeira situação, conversamos e nosso compromisso era não voltar a acontecer uma situação que fugisse do profissionalismo e que não deixasse a imagem do clube e equipe em dificuldade.
Eu lamento.
O Jô tem características que eram muito importantes para nosso jogo.
Mas um comportamento repetido se torna um padrão, e quando se torna um padrão e a imagem do clube, espírito do grupo são afetados, não há outra solução.
Para mim, não havia outra solução que não fosse esta.
Foi uma perda, porque tem qualidade, é boa pessoa, foi sempre um jogador de grupo, um amigo, que perdemos pelo caminho lamentavelmente.”
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