O Corinthians está próximo de anunciar o acordo com a Caixa Econômica Federal para o pagamento da Neo Química Arena.
Dessa forma, o acordo anunciado pela Identidade Corinthiana, terá prazo final em 2041 e começará a ser pago ainda em 2022, referente à juros, com uma parcela vencendo em outubro.
Os valores anuais ficarão em torno de 35 milhões de reais, isso sem considerar o aporte da Neo Química, que fechou acordo de Naming Rights em 2021 por 300 milhões de reais.
Valor esse, que segundo o presidente Duilio Monteiro Alves, em entrevista ao podcast “De pai para filho”, dos narradores Nilson Cesar e Fausto Favara, já está na casa dos 400mi, por conta das correções de IGPM contidas em contrato.
O acordo também conta com cláusulas de correção monetária somando as parcelas anuais até 2041.
Arena”pagável” ?
Segundo apuração, a Neo Química Arena arrecada em torno de 60 milhões de reais (valor bruto, 40 milhões líquidos), mais 20 milhões de outras receitas.
Além dos 15 milhões anuais dos Naming Rights da Neo Química (Acordo de 20 anos).
Com esses valores, o Corinthians conseguiria, além de pagar a parcela anual, lucrar com a bilheteria e outros valores que o estádio gera anualmente.
No entanto, vale lembrar que a arena corinthiana ainda tem valores de manutenção a serem pagos (algo em torno dos 25 milhões de reais anuais).
O que, dentro dos números acima, faria com que o Corinthians lucrasse por volta de 15 milhões anuais (livres).
Ou seja, a Neo Química Arena se tornaria “pagável” e o Corinthiana, a partir deste acordo, começaria a colocar a casa em ordem.
Por fim, é importante ressaltar que os últimos balancetes (clube social, futebol profissional e outros encargos) fecharam no azul, conforme divulgado no portal da transparência contidos no próprio site do Corinthians.
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