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Especial Sócrates Brasileiro: Nove anos da passagem do maior torcedor do Brasil

Marcelo Alexandre Becker

Conta a história “corinthianista” que ele queria morrer num domingo com o Corinthians Campeão. Se a frase era verdade ou não, aconteceu. Há nove anos, em manhã de Penta Campeonato do Brasileirão, morria Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira.

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Camisa em homenagem a Sócrates usada em pelo Timão em 2011 (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

Sócrates, um dos jogadores mais revolucionários da história como o francês Cantona e o chileno Carlos Caszely, geniais como Maradona e Di Stéfano, e únicos que mudaram o jogo como Cruyjff e Pelé, foi magistral dentro e fora das quatro linhas. Seu principal atributo? O passe de calcanhar.

Formado em Medicina, Sócrates também se tornou militante pelo Ato das Diretas através da Democracia Corinthiana, com o gesto do Black Panther do atleta Jesse Owens, pela causa negra nos Estados Unidos e Europa, também virou símbolo de resistência.

A Democracia Corinthiana

Na luta pelo voto no Brasil, a Democracia Corinthiana mudou a forma do próprio Corinthians lidar com a gestão de atletas. Ter ou não concentração, decidir se um reforço ia ser contratado ou não ou até mesmo se o ônibus iria parar na volta de um jogo para um descanso rápido.

Pequenos gestos que refletiram dentro de campo com um Bicampeonato Paulista 82 e 83. Sócrates, antes da Democracia também já tinha sido Campeão Paulista de 1979, e brilhou na Seleção de Telê em 82 e 86.

O legado do Doutor

Também passou pela Fiorentina e demais clubes brasileiros, mas sem o mesmo brilho. O destino não quis que o Doutor triunfasse com a amarelinha. Mas seu legado no Futebol Brasileiro e Mundial, e também como ser humano vive em cada um de nós nos dias atuais. Saudades, Magrão!

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