Charles chegou ao Corinthians no início da semana, atuou na partida diante do Grêmio na quinta-feira passada (25), mas ainda não havia sido oficialmente apresentado pelo clube.
Indicado pelo Cifut, o volante de 28 anos assinou um contrato válido até o final de 2028. Para trazer o atleta, o alvinegro fez um investimento de 1,6 milhões de euros (aproximadamente R$ 9,7 milhões pela cotação atual).
Como se sentiu na estreia?
Ramón Díaz utilizou o jogador mesmo poucos dias após ele ter chegado ao Parque São Jorge.
“Um mix de sentimentos. Algo que eu jamais tinha passado na minha carreira. Primeiro vez no estádio, junto com a torcida. Um sentimento que vai ficar marcado na minha memória para o resto da minha vida. Foi uma sensação desde quando entrei no campo. Já entrei toda arrepiada. Então, cara, muito feliz. Acho que essa força que tem aqui dentro é muito importante para nós todos os jogos. E, cara, estou muito feliz. Espero dar continuidade e ajudar muito o clube”.
Chegada e adaptação
Charles teve pouco tempo para se acostumar ao novo clube, mas o técnico já vem trabalhando bastante para integrá-lo ao time e ao estilo de jogo.
“Eu cheguei, a gente teve umas conversas com a comissão técnica, com o Ramon, com o Emiliano. A gente procurou me passar algumas coisas dentro de campo. A gente ainda está tendo pouco tempo a trabalhar porque são jogos em cima de jogos. Então a gente está procurando conversar bastante, ver alguns vídeos para estar adaptado o melhor possível. Eu também estou conhecendo agora os meus colegas de trabalho, então a gente treinando a gente consegue ter uma noção de como cada um joga e como cada um se posiciona. A gente vai pegando algumas coisas que vai facilitar o nosso jogo dentro de campo. Na Dinamarco eu atuei, quase todas as posições ali no meio. Então eu consigo desempenhar, consigo dar uma boa mobilidade ali no meio. Então, o que o Ramon precisar, eu vou estar disposto a ajudar e pronto para fazer o melhor para o Corinthians”.
Além de já ter atuado como primeiro e segundo volante, ele também apontou o que trouxe consigo do futebol europeu.
“Acho que uma das principais características que eu adquiri lá foi a intensidade. O jogo era muito intenso, então eu tive que me adaptar. Aqui no Brasil, antes de ir para lá, às vezes não era tão intenso assim, os 90 minutos”.
Charles e o número 8
Ao ver que o número 8 estava livre, o atleta acabou por escolhê-lo. E como é um número bastante relevante para a torcida corinthiana, ele comentou sobre sua decisão.
“Sempre joguei com o número 35, mas assim que eu vi que a 8 é uma camisa muito importante no clube. Me sinto honrado por ter escolhido. Grandes jogadores fizeram uma linda história com ela e eu espero construir a minha da melhor maneira, podendo ajudar o clube da melhor maneira possível”.
E completou:
“Me sinto honrado, né? Por ter essa oportunidade de vestir uma camisa tão importante no clube. Espero poder fazer a minha trajetória aqui. Sei que foram grandes jogadores, né? Até o Paulinho estava no CT, eu conversei com ele. Espero fazer minha história, poder ajudar o clube, né? Dar continuidade nessa história. Espero poder honrá-la da melhor maneira possível. E trabalhar bastante pra estar ajudando, pra estar honrando esse número e dar muitas felicidades pro torcedor”.