Titular na vitória do Corinthians sobre o Olimpia-PAR, Érika comentou o que achou do jogo após o apito final.
Jogando no Estádio CARFEM, na cidade de Ypané, as brabas venceram por 2×0, com gols de Lacoste (contra) e Millene.
Dificuldade das partidas
A zagueira destacou a postura adversária de querer segurar o jogo.
“A gente sabia que ia ser desse jeito desde o começo. Libertadores é assim, eu canso de falar que só uma equipe quer jogar e todas as equipes brasileiras querem jogar, mas infelizmente sempre é isso”.
Ela reiterou que isso não é novidade, e que a equipe sempre tem que se concentrar em fazer gols.
“Nas outras Libertadores foi a mesma coisa, mas a gente tem que mostrar dentro do campo a gente tem que fazer gol. não adianta jogar bem, não adianta fazer passe bonito. não adianta fazer drible bonito. Temos que colocar a bola para dentro do gol, isso acalma o time”.
Erika lamentou a confusão
O jogo foi quente durante os 90 minutos, mas as coisas pioraram depois da confirmação da vitória alvinegra. Entre risos, a defensora falou que prefere ficar de fora desse tipo de situação.
“Eu sou velha (risos), não dá para ficar brigando mais. A galera está lá e eu estou aqui assim, paradinha. Eu até falei ‘vamos tirar a galera da confusão’, mas deixa na loucura ali mesmo, a gente precisava dar uma agitada, porque elas estavam fazendo isso o tempo inteiro e isso incomoda”.
E completou lamentando o ocorrido, mas afirmando que a preocupação é chegar à final.
“Isso é chato mas a gente tem que fazer o nosso papel, que é colocar a bola para dentro e e sair com o resultado positivo que é o que a gente veio buscar. Se for um a zero de cabeça, de canela, de ombro, não importa, temos que fazer um a zero pra chegar no nosso objetivo, que é a final”.
O Corinthians enfrentará o Boca Juniors-ARG pela semifinal da Libertadores Feminina nesta próxima terça-feira (15).