O Corinthians foi até a Arena Pantanal para enfrentar o Cuiabá, na noite desta última segunda-feira (28). Mesmo sem apresentar um grande futebol, Ramón Díaz destacou a importância da vitória.
O técnico e seu filho admitiram que vencer o jogo era a única opção.
Caso de vida ou morte
Emiliano Martínez reconheceu que se a equipe não obtivesse um resultado positivo na noite passada, a situação ficaria ainda mais difícil.
“Sabíamos que se hoje perdêssemos seria impossível virar a chave. Sabíamos que era um jogo de vida ou morte e era difícil joga-lo. Se perdêssemos estaríamos mortos. Saímos da zona, respiramos, nem nós nem o grupo gosta de jogar assim, mas quem já jogou e quem está lá dentro sabe que era difícil, cada bola pesa, você sabe que é uma decisão. O grupo respondeu. Não gostamos de ganhar assim, trabalhamos para jogar de outra forma, mas eram 3 pontos que ou nos davam a vida ou estávamos mortos”.
E o auxiliar falou que espera que haja menos pressão em cima do time para as próximas rodadas.
“Estamos acostumados com jogos grandes, mas pressão para nós não temos. O grupo sentia que sempre estávamos ali, hoje saímos. Tem que valorizar sobretudo os jogadores, que tomam decisões. Esperamos seguir assim, mas agora com um pouco menos de pressão para o grupo”.
Ramón Díaz falou sobre as trocas na equipe
O treinador apontou que o elenco precisa gerir o elenco para que seja possível alcançar os objetivos deste final de temporada.
“Não se pode esquecer da quantidade de partidas que jogamos, o esforço que fizemos, por isso precisamos mudar. O grupo precisa do máximo de respiro para administrar a sequência. Isso saiu bem, num jogo importante. Não fizemos uma grande partida, mas conseguimos os 3 pontos que precisávamos para sair da zona de descenço”.
Ramón também reconheceu que o cansaço do grupo o forçou a fazer mudanças e, consequentemente, isso resultou num desempenho abaixo do esperado.
“Estou de acordo que fomos menos intensos, menos intensos porque mudamos muito, muito no meio, adiante também. Necessitamos fazer isso porque o grupo estava muito cansado. Falamos com o grupo, perguntamos como eles se sentem… senão, é difícil colocar, o jogador não vai ter o rendimento que esperamos. E muito calor, eu sigo suando. Mas faz parte de jogar no Brasil. Vínhamos de jogar uma partida intensa, na chuva, com desgaste importante, não poderíamos colcoar o mesmo time. O time respondeu muito bem. Foi importante ganhar e sair (do Z4)”.
Greve na Argentina
No início desta semana foi noticiado de que diversos setores entrarão em greve no país vizinho, e o Corinthians tem o jogo de volta da semifinal diante do Racing-ARG para disputar.
Entretanto Emiliano Díaz disse que a diretoria já sabia disso e que já está tudo acertado para que a delegação chegue a Argentina.
“Não muda nada, já tínhamos esse planejamento há muito tempo. Sabemos que vai ter a greve, mas isso já estava planejado, na Argentina vai ter greve, não mudamos nada. Estava planejado assim”.
