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Ramón Díaz diz que Corinthians merecia melhor sorte no jogo diante do Atlético/MG

Caíque Guirao

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O Corinthians visitou o Atlético/MG na noite deste último domingo (28), em partida válida pela vigésima rodada do Brasileirão. Apesar do resultado final, Ramón Díaz elogiou a postura da equipe.

Na coletiva pós-jogo, o técnico destacou que o time tem evoluído e mostra que está cada vez mais competitiva.

Melhora nas últimas semanas

O comandante exaltou o crescimento do Corinthians desde que iniciou seu trabalho no Parque São Jorge.

“Estávamos vendo as estatísticas, o nível que teve o Corinthians foi muito alto, muito competitivo, é uma diferença enorme, muito grande, como está mudando o time, como está crescendo, competindo. Nos sentimos muito orgulhosos dos jogadores, estão transformando um Corinthians que não competia à alta competitividade”.

E completou apontando que o Timão criou mais chances que os adversários.

“Hoje tivemos mais situações claras do que eles, apesar de virmos de só três dias de descanso e eles não tinham jogado (no meio de semana). Eles tinham vantagem. Mas o time mostrou atitude, um nível muito alto taticamente. O que mais me agrada é o tático, como cresceram taticamente, como estão levantando nível. Sentimos orgulho. Não merecíamos perder, merecíamos muito mais, pelo esforço do time”.

Ramón Díaz lamentou o placar

O treinador entendeu que o time merecia melhor sorte após ter criado tantas chances.

“Futebol tem isso, estamos tristes, o público deve estar triste, porque merecíamos mais. Tivemos ocasiões claras para definir. Mas vamos seguir trabalhando, recuperando, dando confiança aos jogadores, gosto do time, do clube, de onde estou, por isso vamos dar o máximo para seguir lutando”.

Yuri Alberto

Ainda muito criticado, o atacante fez um ótimo primeiro tempo, chegando até a balançar as redes – e somando 16 gols na temporada atual (apenas 2 de pênalti). Para efeitos de comparação, Hulk tem 14 gols em 2024 (4 deles de pênalti) e Paulinho tem 13.

Quando era jogador profissional, Ramón Díaz era atacante, portanto acabou falando de como gostava de ser orientado, e como realiza a abordagem a seus atletas.

“Quando eu jogava, gostava que o treinador me desse confiança, trabalhasse a mobilidade, ensinasse o que a equipe precisava taticamente. Foi incrível, Garro, Yuri e Romero jogaram com uma intensidade, uma disciplina tática incrível, que poucas vezes se vê com atacantes. Vou seguir dando confiança, ainda que as pessoas e os jornalistas o questionem. Esse é o grupo que temos, vamos seguir apojando, dando confiança”.