Há 37 anos, Dr. Sócrates vestia o manto do Corinthians pela última vez, em amistoso contra o Santos da Jamaica. O jogo terminou com placar favorável para o time jamaicano, 2 a 1. Contudo, o único gol do Timão na partida que marcou a despedida de Sócrates, foi também o último do ídolo pelo clube.
Nortista, natural de Belém do Pará, Sócrates foi criado no interior de São Paulo, em Ribeirão Preto. E foi lá que Sócrates iniciou no futebol, assim como se formou médico pela USP, daí o “doutor”. Anos depois, já como jogador de futebol profissional, o ídolo teve participação relevante nas Diretas Já. O movimento político aconteceu em 1980, no final da ditadura militar, e tinha como objetivo eleições diretas para Presidência da República do Brasil.
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No Corinthians, Magrão, alcunha recebida em função de seu porte físico, marcou história com seus passes de calcanhar, técnica requintada e visão de jogo à frente de seu tempo. Ao todo foram 172 gols em 278 jogos vestindo a camisa do Timão. Além disso, o Doutor foi tricampeão Paulista (1979, 1982 e 1983) pelo time do Parque São Jorge.
Diferenciado que era, Sócrates também marcou a história alvinegra fora de campo. Afinal, o ex-jogador foi um dos idealizadores do movimento histórico conhecido como “Democracia Corinthiana”. E até mesmo em sua despedida deste mundo, Sócrates tem sua história entrelaçada com o Alvinegro.
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A Despedida
O ex-jogador deixou este plano em 4 de dezembro de 2011. No mesmo dia, o Corinthians empatava com o rival da Barra Funda, no Pacaembu, e conquistava o Pentacampeonato Brasileiro. O início da partida ficou eternizado pela cena dos titulares do Timão posicionados no circulo central com o punho cerrado, marca registrada de Sócrates.