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A ascensão de Mateus Vital no Corinthians

Henrique Manfio

Mateus Vital chegou ao Corinthians no início de 2018. Ainda com 20 anos, era um dos maiores talentos da base Vascaína, e chegou com o status de promessa.

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Mateus Vital comemorando seu gol sob o Salgueiro (Foto: Agência Corinthians)

Esperava-se que com a saída de Rodriguinho em 2018, o jovem assumisse o papel cerebral do time, a liderança técnica. No entanto, em meio à um 2018 turbulento de muitas saídas de jogadores e de reformulações, Vital não conseguiu mostrar todo seu futebol, e continuou sendo promessa.

Nos anos seguintes (2019, 2020), o meia ainda não tinha encontrado seu espaço. Frequentemente era utilizado por Fábio Carille, Coelho e Thiago Nunes, mas sempre mostrou-se incompleto. Sobrava técnica, faltava objetividade. De 2018 ao final de 2020, o meia fez 136 jogos e participou de 12 gols, marcando seis vezes e dando seis assistências. Depois da chegada de Mancini, o meia mudou de patamar.

Vital começou a ser mais utilizado entre os 11 titulares. Juntamente à isso, o técnico conseguiu extrair o que mais se esperava do jovem, a eficiência. O meia deixou de ser um jogador improdutivo, e se tornou um atleta muito mais objetivo, finalizador, e assistente. Para se ter ideia, em 5 meses, 26 jogos sob o comando de Mancini, Mateus fez seis gols e deu uma assistência. Em meses, Mancini fez o que se esperava de Vital há anos.

Resta esperar que o jovem mantenha o bom nível de atuação, e que Mancini continue dando respaldo e confiança ao jovem, que começa a trilhar um caminho muito diferente daquele que trilhava antes da chegada do técnico.

Vale lembrar também que por estar em destaque, Vital vem recebendo sondagens de clubes do exterior. Uma eventual saída do meia seria uma ausência muito sentida no elenco atualmente.

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