O leitor da Identidade Corinthiana com um pouco mais de idade certamente vai lembrar de uma certa camisa Carijó e jogos bastante indigestos em Bragança Paulista. Assim era o Bragantino do início dos 1990. Chato, indigesto e vira e mexe tirava pontos e invencibilidade do Corinthians.
Com Luxemburgo, foi Campeão Paulista no mesmo ano em que Neto brilhou no Brasileirão, a equipe de Bragança Paulista, já com Parreira, foi Vice-Campeã no ano seguinte em 1991 perdendo para o São Paulo de Telê, que iniciava dinastia no Futebol Brasileiro e Mundial.
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Contra o Timão, a emblemática camisa Carijó protagonizou um embate épico nas Quartas do Brasileirão de 1994. Um empate em 1×1 no Pacaembu com um gol corinthiano no último minuto e um 0x0 no Morumbi despacharam o time do interior. Mas pegar o Bragantino era certeza de pedreira. Em 1998, por exemplo, o time do interior tirou a invencibilidade do Corinthians no Brasileirão. Entre quedas e reviravoltas, o Bragantino hoje é sensação na Série A de novo, com o aporte da bilionária Red Bull, empresa de energéticos, que investe pesado em diversos esportes, principalmente radicais.
O Red Bull Bragantino hoje, no momento deste texto, se prepara para ir à a sua primeira Final internacional na Copa Sul-Americana contra Peñarol ou Athletico Paranaense. O clube de Bragança enfrenta o Libertad do Paraguai, com vantagem no placar. Mas no fim de semana tem o Corinthians de Sylvinho, embalado pelo Derby. Promessa de jogo franco e aberto, como nos anos 90.