Antes de mais nada, na noite desta quarta-feira (7) o Corinthians atualizou a situação dos jogadores no departamento médico. As informações foram divulgadas através das redes sociais e do aplicativo Universo SCCP. Por ora, o consultor Bruno Mazzioti, comentou a situação de nove atletas.
Renato Augusto que foi desfalque na partida contra Internacional e teve uma melhora progressiva. O camisa 8 é um dos jogadores que mais preocupam a torcida. Adson, que está longe há duas semanas. Fagner e Rafael Ramos que deixaram a partida contra o Colorado após dores nas coxas. Lucas Piton que teve um trauma no jogo contra o RB Bragantino. Além de Raul Gustavo, Robson Bambu, Maycon e Júnior Moraes.
Veja abaixo como estão os quadros atualizados pelo consultor, Bruno Mazziotti.
Renato Augusto
”O Renato sempre traz essa curiosidade sobre a condição dele. É um atleta em perfeita condição para a prática do futebol em alta performance. Ele teve esse episódio de uma falta que levou contra o Fluminense, evoluiu positivamente para o jogo contra o Bragantino, jogou 80 minutos, aí a repercussão já não foi boa” – disse Mazziotti.
”Aqui temos a decisão de pesar entre o benefício e o risco que o atleta corre. Automaticamente, se o atleta corre mais riscos do que benefícios, tanto de performance nos campos ou nos treinos, a gente toma a decisão de retirar o atleta e trabalhar de forma separada e individual. Foi o que aconteceu com ele, para que o atleta não fique mais tempo fora, tiramos ele para seguir um trabalho individualizado. Temos a possibilidade de começar a integrar o Renato a partir dessa semana com o grupo, aí vamos ver o próximo passo da evolução. Não é uma (lesão) recidiva, não é a panturrilha que recuperamos recentemente. Houve o azar, mas a progressão dele está sendo satisfatória”, completou.
Adson
”O Adson parou há duas semanas e meia por uma dor na região inguinal. É uma dor na região perto do abdômen, próximo do adutor. Fizemos o trabalho com ele, e vem se recuperando. Ele tem uma condição física diferente dos demais. É jovem, subiu há cerca de dois anos, então precisamos manter um acompanhamento para atletas com a característica física dele. Ele vem evoluindo bem”.
Fagner
”O Fagner evoluiu bem também. Ele apresentou uma zona de contratura depois do jogo contra o Bragantino. Ele foi para o jogo por necessidade, já que tínhamos o Rafa em processo de recuperação, e ele não reagiu de forma tão positiva no jogo, recentemente, contra o Inter. A gente vem trabalhando com ele, e tem dado uma ótima resposta”.
Piton
”Ele teve um trauma no jogo contra o Bragantino. Um trauma severo, que repercutiu de forma ruim para nós, e esse edema trazia um certo risco de colocar o atleta em campo. Ele podia desenvolver uma síndrome comportamental. Então tivemos um trabalho mais de recuperação clínica e funcional. O atleta apresentou bastante evolução nesta semana, já começou a desenvolver o trabalho de transição. O resultado foi ótimo. Já integramos ele a partir de amanhã, já com o grupo, seguindo a fase de progressão para que a gente consiga contar com ele nos próximos jogos”.
Rafael Ramos
”O Rafa é um atleta que chegou para nós este ano, que vem de um ano e meio de temporada. Ele está somando um ano e meio de temporada, o que traz desgaste. A gente vem monitorando constantemente para que essa situação não ocorra. Infelizmente ocorreu. Não foi uma lesão recidiva, mas sim uma subsequente a que ele teve, de magnitude pequena, que é boa notícia. A gente espera recuperar ele o mais rápido possível”.
Raul e Robson Bambu
”O Raul apresentou, desde o jogo contra o Atlético-GO, uma lesão no adutor lá. A gente veio trabalhando com o Raul, ele faz o jogo contra o Flamengo, depois tem um problema de uma entorse no treino, o imponderável acontece no futebol. E aí o Raul apresenta uma evolução muito boa da lesão que teve no adutor, que já tinha um histórico, e como ele apresenta um perfil baixo de carga nos últimos dois meses, a gente precisa ter a responsabilidade de pesar isso e tomar a decisão de maneira assertiva. Ele evolui para a transição individualizada, depois parte para a fase parcial com o grupo, e aí temos mais uma semana, talvez, nessa fase parcialmente com o grupo para liberarmos integralmente”.
”O Bambu apresentou uma queixa no músculo reto femoral da perna esquerda. Automaticamente a gente se preocupa porque é um músculo muito solicitado nas demandas dos treinos e jogos. Seguramos ele um pouco. É um período difícil para o clube, eu entendo, mas a gente tem que cuidar da saúde. Ele apresentou uma ótima evolução, começa a integrar o trabalho com a equipe, e a tendência é o mesmo processo de recuperação do Piton”.
Maycon
”O Maycon vem evoluindo bem. A gente vem acompanhando os critérios dos exames radiológicos, principalmente a tomografia, que nos ajuda a tomada de decisão. Vem apresentando a calcificação na fratura, que a gente chama de complexa, em duas áreas do pé. Por fatalidade do jogo, já que a gente nunca estimula o atleta a não competir nesse nível, é o que queremos. Infelizmente aconteceu, então temos que respeitar os prazos”.
”Nosso objetivo é acelerar as recuperações, nunca apressar. É uma diferença grande. Apressar você trabalha sem responsabilidade e critério, avançar é com muito critério e base científica. Ele avança já colocando carga de peso, um momento importante. Quando avançar sem dor, com segurança, colocamos na parte de performance, fase de transição, aí a gente entrega. Temos duas semanas, dez dias, para como ele reage a essa carga de peso. Temos mais um exame para fazer, vamos esperar se o resultado vai ser o que esperamos nessa última fase de acompanhamento” – completou.
Junior Moraes
‘‘O Júnior eu vou trazer para mim a responsabilidade do seu caso. Eu tive a oportunidade ver o desempenho dele na Europa por anos, sei o quanto ele pode entregar. Ele apresentou uma lesão muito séria ano passado, fez uma cirurgia de grande magnitude, e isso é importante ressaltar. As pessoas imaginam que a recuperação é rápida, mas não, existe um período de adaptação e reaprendizado. Ele é qualificado tecnicamente e se entrega no dia a dia do trabalho”.
”Sei exatamente o que tem que ser feito com ele para trazer para o mais alto nível. Aí teremos um atleta no nível dele para que possa ajudar, não somente este ano, mas principalmente na próxima temporada. Eu trago para mim a responsabilidade porque sei o quanto ele está sofrendo por não entregar o futebol que ele sabe jogar. Vamos melhorar a condição funcional do atleta, para que essas correções surtam efeito a médio e longo prazo”.
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