Desde quando chegou ao Corinthians, Sylvinho se diz “especialista na linha de quatro”.
No início do trabalho, testou e errou algumas vezes.
A prova disso foram os seguidos tropeços contra o Atletico/GO que geraram uma eliminação precoce na Copa do Brasil.
Depois disso, o treinador foi ajustando peças, trocando jogadores, e a tal linha de quatro começou a ganhar consistência.
Os nomes se fixaram.
O Corinthians passou a ter Fágner, Gil, João Victor e Fábio Santos como titulares absolutos.
Raul Gustavo e Piton, titulares no início da trajetória de Sylvinho, perderam espaço e só entram em situações em que os quatro titulares não podem atuar.
Por exemplo, Raul só jogou quando Gil ou João estiveram suspensos e Piton foi titular contra o Bahia quando Fábio foi poupado pelo excesso de jogos.
Corinthians sofreu em alguns jogos
Mas, em um dado momento, a defesa deixou de ser o ponto alto do Corinthians e passou a sofrer gols com frequência.
Juventude, América, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Bahia, Sport, São Paulo, Internacional, foram muitos jogos que o Corinthians sofreu gols e em alguns deles, falhas claras individuais.
No entanto, após Sylvinho escalar a equipe com dois volantes à frente da zaga, não só os gols, mas também as chances de gols dos adversários secaram considerávelmente.
A Chapecoense por exemplo, chegou apenas uma vez.
O forte time do Fortaleza ameaçou em chutes de fora da área, mas não consegiu entrar na defesa alvinegra.
A melhora da defesa elevou o time de Sylvinho ao posto de segunda melhor defesa da competição, e Sylvinho precisará muito do setor nas próximas rodadas.
O Corinthians enfrentará o líder e embalado Atlético/MG no Mineirão, receberá o Cuiabá diante da sua torcida e além disso, enfrentará o Flamengo no Maracanã.
São rodadas decisivas para ditar os rumos do time na competição nacional.
E a declaração que gerou algumas piadas vem se confirmando na prática: Sylvinho realmente conhece bem a linha de quatro
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