Condenados a pagar 3,4 milhões de dólares (aproximadamente R$ 18,2 milhões) ao antigo time de Jô, o atacante e o Corinthians estão preparando um recurso para ser enviado à Corte Arbitral do Esporte (CAS).
Os advogados do atleta entendem que é possível uma anulaçao da condenação, já que existem mais opções de defesa no CAS do que na Fifa. Os profissionais também acreditam que o alvinegro não tem que ser parte no processo, já que o Nagoya Grampus foi quem pediu a rescisão do contrato.
Jô tinha acerto para ficar no Nagoya até o final de 2020. Por conta da pandemia e do fechamento de fronteiras, o atacante veio para o Brasil, ainda que seu antigo clube entendesse que ele deveria ficar no Japão. Jô alegou que voltou ao seu país de origem porque seus filhos estavam com os avós, mas os japoneses não aceitaram a justificativa.
Inicialmente seu salário foi suspenso e, no dia 2 de maio do ano passado, o clube comunicou que seu contrato estava rescindido. O atleta ainda tinha valores a receber.
Breno Tannuri, advogado do camisa 77, concorda em uma punição pela volta ao Brasil, mas diz que não havia justificativa para o rompimento do vínculo. A Fifa entende que o clube deve fazer parte do pagamento da indenização por conta do contrato firmado entre as partes, após o fim do vínculo com o clube japonês.
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