Corinthians e Jô foram condenados pela FIFA a pagar a somatória de 13 milhões de reais para o Nagoya Grampus/JAP.
Em 2020, o atacante Jô teve seu contrato com o clube japonês rescindido por justa causa e ficou livre para voltar ao Corinthians.
No entanto, o Nagoya levou o caso à FIFA.
O processo chegou à ultima instância, não cabendo mais recurso ou mesmo parcelamento dos valores.
A partir da data de homologação do processo, o atacante e o Corinthians têm até 45 dias para depositar o valor na conta dos japoneses.
Mas, caso isso não aconteça, o que poderá acontecer ao Timão?
O que é o Transferban?
O “transferban” nada mais é do que uma das sanções que as entidades de prática desportiva podem sofrer em razão do descumprimento ou violação do Regulations on the Status and Transfer of Players (RSTP).
Essa punição administrativa aplicada pela FIFA versa sobre a impossibilidade de os clubes realizarem novas contratações em razão de pendências financeiras na transferência de outros atletas.
De acordo com o RSTP as consequências para o clube levado ao Tribunal Arbitral serão inclusas nas decisões, e no caso do “transferban” o clube será proibido de registrar novos jogadores, seja nacional ou internacionalmente, até o pagamento dos valores devidos.
O período máximo da proibição de registro de novos atletas, incluindo possíveis sanções esportivas, deve ser de três períodos de registro inteiros e consecutivos.
Sim, mas e com relação à venda de atletas?
O Corinthians poderá negociar qualquer atleta do seu elenco ou mesmo contratar.
Porém, ficará impedido de registrar os novos reforços enquanto o valor não cair na conta do Nagoya Grampus.
Já para saídas, como quem fará o registro será o novo clube do atleta, não há problema nenhum.
Ou seja, João Victor, Du Queiroz, Robert Renan ou qualquer outro atleta corinthiano que seja negociado na próxima janela de transferências, seguirá sua vida normalmente no novo clube.
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