Parece capítulo repetido de novela, mas não é: Corinthians e Caixa Econômica Federal estão novamente negociando um novo acordo para o pagamento da Neo Química Arena. Essa nova conversa foi pedida pelos departamentos jurídicos de ambas as partes, e foi deviamente autorizada pela Justiça.
Esse novo acordo traria algumas mudanças para a quitação do estádio, e uma delas seria a prorrogação do pagamento da primeira parcela devida ao banco. Atualmente o pagamento está previsto para ocorrer em novembro de 2022. De acordo com o Meu Timão, essa data seria adiada para o final de 2023.
A motivação disso tudo é o que já sabemos há tempos: por conta da pandemia e um ano e meio sem público, a renda do clube ficou comprometida. Esse adiamento daria dois anos para que o Corinthians consiga juntar os R$ 38 milhões para pagar a primeira parcela do acordo com o banco.
Em tempos normais, a média de arrecadação de receita bruta do clube na Arena é de cerca de R$ 75 milhões anuais – esse valor envolve a bilheteria, cadeiras cativas, camarotes, restaurantes, publicidade, etc. Nesse meio tempo, o clube também receberá mais duas parcelas referentes aos Naming Rights. Nesse caso, são mais R$ 30 milhões totalmente direcionados para a quitação da dívida. É importante destacar que o custo anual do imóvel (luz, manutenção, etc) é de R$ 25 milhões.
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Dívida com o BNDES
Há outro acordo em curso entre Corinthians e Caixa Econômica Federal: o pagamento do empréstimo feito para financiar o estádio. Com o valor inicial de R$ 400 milhões, o banco diz que o valor devido atualmente é de R$ 536 milhões, enquanto o clube afirma dever R$ 470 milhões. Esse é outro problema a ser discutido.