Corinthians e Internacional ficaram no empate em 2 a 2, na Neo Química Arena, neste domingo (04).
E o resultado expôs um problema que não é novidade, mas que as vitórias muitas vezes escondem: O elenco desequilibrado.
Enquanto o Corinthians teve em campo a formação que se aproxima da ideal, já que Du Queiroz e Renato Augusto estiveram fora da partida, por motivos diferentes, fez dois a um e controlou o jogo, apesar de alguns sustos na primeira etapa.
Quando precisou usar o banco, o técnico português viu a qualidade da equipe cair e o adversário se aproveitou disso, dominando praticamente todas as ações da segunda etapa.
Na volta para o intervalo, Vitor Pereira perdeu Fagner e mandou a campo Rafael Ramos.
No primeiro contra ataque q que precisou acompanhar o atacante Wanderson, Rafael sentiu um problema na coxa e deixou o campo com 10 minutos do segundo tempo.
Bruno Méndez, zagueiro de origem, voltou a ocupar a posição que já atuou de forma improvisada.
Junto com ele, entraram Roni e Cantillo nas vagas de Ramiro e Giuliano.
Sem um meia de origem, o Corinthians perdeu o meio de campo e o Internacional passou a dominar as ações por ali.
Alan Patrick, meia, vindo do banco, teve tempo, espaço e arrematou no ângulo de Cássio, empatando a partida.
O Corinthians nada criou na segunda etapa, a não ser por algumas tentativas frustradas de jogadas individuais de Róger Guedes e Yuri Alberto.
Mas sem companhia, a dupla sucumbiu.
Corinthians sem banco, já o adversário…
Enquanto isso, Mano Menezes lançava seu banco para campo.
Entraram Braian Romero, Pedro Henrique, Liziero e Edenílson, além de Alan Patrick, o homem do gol de empate.
Todos, por exemplo, seriam muito bem vindos no elenco do Corinthians atual.
Todos seriam bem aproveitados por Vitor Pereira e dariam outra dinâmica à equipe, fossem ou não titulares.
VP tinha apenas Giovane, preterido nos últimos jogos e Matheus Vital, que teve uma transferência para Portugal barrada pelo próprio treinador, que já enxerga as deficiências do elenco.
Entrou Vital, e como na esmagadora maioria dos seus quase 200 jogos pelo Corinthians, pouco fez pelos lados do campo.
Por fim, o Timão precisa se planejar para 2023 não correr os riscos que correu em 2022, sofrendo com desfalques em demasia, a maioria por lesões musculares diversas.
O treinador (fique Vitor Pereira ou não) precisa de opções para mudar jogos, ou pelo menos manter o nível daqueles que começaram a partida.
Senão, o risco de padecer na próxima temporada será tão grande como agora.
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