Já classificado para a segunda fase do Paulistão 2022, o Corinthians visitará o rival São Paulo no próximo sábado, às 16hs no estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi.
O jogo, que marcará a estreia do técnico português Vitor Pereira à frente do Timão, também levanta um alerta importante.
O estádio é um dos palcos com maior reincidência de ataques a ônibus dos rivais do São Paulo.
A equipe do Corinthians já sofreu algumas vezes com esses ataques.
Em 2009, quando o elenco do Corinthians contava com Ronaldo, o veículo que levava a delegação para o jogo válido pelas semifinais do estadual.
O ataque a pedras acabou motivando o elenco do Corinthians, que liderado justamente pelo Fenômeno, entrou em campo e venceu o rival por dois a zero e avançou para o título invicto da competição.
No entanto, nove anos depois, outros dois ataques ao Corinthians no Morumbi:
Em 25 de março de 2018, também pelas semifinais do Paulistão e 21 de julho do mesmo ano, agora em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro.
Embora o veículo atual utilizado pelo Corinthians tenha selo de blindagem, a polícia militar e a segurança do clube devem tomar algumas providências para que novas cenas parecidas se repitam.
Na última terça-feira, o atacante Willian veio a público externar a sua indignação contra os últimos atos e cobrou punição severa aos autores dos ataques contra os ônibus do Bahia, do Grêmio e a invasão de campo no Paraná.
Além disso, destacou que “ninguém entra em campo para perder de sacanagem”, o que não justificaria os ataques ocorridos recentemente.
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Outros ataques: ex-Corinthians atingido
Na Bahia, o elenco do Bahia foi atacado quando chegava à Arena Fonte Nova para confronto diante do Sampaio Corrêa pela Copa do Nordeste.
Danilo Fernandes, ex-goleiro do Corinthians e atualmente no Tricolor da boa terra, ficou muito ferido e precisou passar por procedimento cirúrgico nos olhos.
Enquanto isso, no Rio Grande do Sul, no último sábado, Matias Villasanti, volante gremista, foi atingido na cabeça por uma pedra na chegada ao Estádio Beira-Rio, onde disputaria o Gre-Nal.
O meia chileno sofreu traumatismo craniano por conta do golpe.
Já a torcida paranista, por exemplo, resolveu fazer “justiça com as próprias mãos” ao ver seu time ser rebaixado para a segunda divisão no Campeonato Paranaense.
Foi durante a derrota por 3 a 1 para o União Beltrão.
Na derrota, que selou a queda da equipe para a divisão inferior, torcedores invadiram o gramado da Vila Capanema para agredir os atletas da equipe.
Por fim, o árbitro precisou encerrar a partida imediatamente e os jogadores conseguiram correr para o vestiário.