Finalmente! Para o torcedor corinthiano que é partidário da modernidade de técnicos estrangeiros no clube de Parque São Jorge, a espera de dezesseis anos está muito próxima de acabar. Após negativa de Renato Gaúcho, a Diretoria agiu rápido e está muito próxima de anunciar a contratação do uruguaio Diego Aguirre, ex-Al-Rayyan do Catar, e que estava sem clube nos últimos meses. O que facilitou a negociação foi o fato de Aguirre topar receber em reais, na cotação brasileira, pois pagar um técnico em Dólar seria um empecilho por causa do câmbio. (leia mais aqui).
O último treinador estrangeiro do Corinthians havia sido o argentino Daniel Passarella, na conturbada passagem da MSI em 2005 com Tevez, Nilmar e cia, mas durou pouco. Genioso como sempre foi, Passarella acabou tendo problemas no relacionamento com atletas. Foi goleado pelo São Paulo por 5×1 no Pacaembu e eliminado pelo Figueirense na Copa do Brasil nos pênaltis, numa partida até hoje lembrada por um lance, que supostamente o meia Roger Flores (hoje comentarista do Grupo Globo), na decisão por pênaltis, havia chutado o pênalti pra fora de proposito para derrubar Passarella, que de fato, caiu após a eliminação.
O Corinthians seguiu com Márcio Bittencourt (posteriormente Antônio Lopes no finzinho) no Campeonato Brasileiro de 2005, reagiu e bateu Campeão com o apogeu de Tevez no clube. Mas a saída de Passarella deixou marcas profundas nos bastidores do Parque São Jorge, que sempre evitaram a opção estrangeiro com medo do ocorrido. A saída, bastante traumática, criou um tabu nas alamedas do PSJ. Dezesseis anos se passaram, e uma nova visão de Futebol parece se abrir, com Duilio próximo de fechar com o uruguaio Diego Aguirre, que no Brasil, se destacou no Internacional, no Atlético Mineiro e no São Paulo, embora sem títulos expressivos.
De acordo com Marco Bello, da Rádio Transamérica e do canal PodcasTimão, há a possibilidade de Aguirre ser anunciado ainda hoje pelo clube paulista. O treinador, que está na Espanha, de férias, topou interromper as férias e assumir o Timão. Agora, o uruguaio negocia os últimos detalhes, e pode por fim a um longo jejum sem técnicos estrangeiros.
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