Para muitos, a primeira Arena do Brasil dentre os grandes clubes do país, a Arena da Baixada recebia o esquadrão corinthiano em 1999, pelo Campeonato Brasileiro. Assim, ainda sem H, o Athletico Paranaense, que contava com Lucas, Kelly, Cocito e Kléberson, encarava o Corinthians, que vinha em ótima fase no fim do Século com inúmeros títulos.
A gelada Curitiba viu o jogo pegar fogo dentro das quatro linhas. Sem Rincón, o Corinthians dominava o meio campo com Edu e Ricardinho. Mas foi Marcelinho Carioca que botou o Mosqueteiro na frente. O 2 a 0, com dois gols do Pé de Anjo desenharam um jogo, aparentemente ganho para o Coringão. Mas o Athletico Paranaense, embora ainda não tão vencedor quanto hoje, usava a pressão da Arena da Baixada (ainda nem finalizada na época) pra buscar o empate.
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A torcida paranaense pedia Lucas de forma desenfreada. E Oswaldo de Oliveira retraía o Corinthians. Logo, foi castigado. O empate atleticano veio com Adriano e Kléber, com jogadas justamente de Lucas, que botava fogo na partida. Um 2 a 0 que virava um amargo 2 a 2 e um pontinho na tabela. Dessa forma, o Timão, castigado por um empate que fervia dentro de campo, aprendeu a lição e arrancou para o Tricampeonato Brasileiro (1990-1998-1999). Isso sem recuar, sempre num estilo bastante agressivo nas Finais.
A Arena da Baixada
Com a força da Arena da Baixada, uma grande novidade no mercado do Futebol Brasileiro da época, dois anos depois, quem levantava o título Nacional era o rubro-negro paranaense, contra o surpreendente São Caetano em 2001. A pressão da nova casa atleticana em 1999 contra o Corinthians de Marcelinho e Luizão era só um spoiler do que viraria o Furacão. Por fim, hoje, o clube paranaense encara o Timão em Itaquera, num jogo dificílimo para Sylvinho, vindo de um Bicampeonato da Copa Sul-Americana, num projeto iniciado lá no fim dos anos 90, com a Baixada.