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Em live com a Gaviões da Fiel, diretor financeiro fala sobre a situação do clube

Caíque Guirao

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Na noite desta quinta (08), o diretor financeiro do Corinthians, Wesley Melo, disse que o clube está negociando com duas empresas que trabalharão para auxiliar na redução da dívida. Atualmente há um acordo bem encaminhado com a KPMG.

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Wesley Melo revelou mais informações sobre o que o clube está fazendo em relação às dívidas. (Foto: Reprodução / Corinthians TV)

“Está vindo para anos ajudar com essa dívida de mais de R$ 900 milhões, com esse pepino de R$ 900 milhões. Vai nos ajudar de caixa projetado, separar quais meses tem saldo negativo, saldo positivo. Claro que temos isso, mas a KPMG é uma empresa que está acostumada a fazer. Não é uma auditoria, é uma inspeção. A gente precisa, de fato, reduzir essa dívida, alongar, dar um fôlego, e ser honesto com cada um desses credores, explicar qual é a situação. A gente quer honrar isso”. Uma empresa de compliance também deverá ser contratada, mas o dirigente não revelou o nome.

Estádio

Wesley Melo mencionou que há um acordo com a Caixa Econômica Federal e ele deve ser oficializado em breve. Hoje a dívida com a Neo Química Arena é de R$ 569 milhões. A venda dos naming rights garante o pagamento de R$ 300 milhões, e o diretor se mostra otimista para quitar o valor restante.

“Tem uma renegociação com a Caixa que já foi feita, está em período de formalização. Tem toda uma burocracia por causa disso, estão tomando todos os cuidados, mas o espírito da negociação já foi feito. Eles querem receber e a gente quer pagar. Agora é um ponto de período de auditoria da SPE (Sociedade de Propósito Específico), algo que a Caixa pediu. A gente está aguardando. Saindo isso, a gente apresenta e deve concluir”.

Folha salarial

O responsável pelo departamento financeiro fez questão de ressaltar que os pagamentos estão em dia, com exceção dos direitos de imagem e férias referentes ao ano de 2020.

“A folha estava em R$ 14 milhões e pouco em dezembro. Agora, em fevereiro e março, ela já está na casa dos R$ 13 milhões. Algo em torno de R$ 1,7 milhões / R$ 2 milhões já foi reduzido, mas a gente espera uma redução maior para dar uma equilibrada”.

Pelo futebol apresentado, essa redução ainda se mostra pequena. Relevante, mas pequena. Seria interessante o Corinthians voltar a investir no Cifut e tentar fazer contratações mais úteis e com valores mais condizentes com a atual situação financeira. E isso não seria nenhuma novidade, já que o alvinegro fez isso tão bem no início da década passada.

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