Conta a história “corinthianista” que ele queria morrer num domingo com o Corinthians Campeão. Se a frase era verdade ou não, aconteceu. Há nove anos, em manhã de Penta Campeonato do Brasileirão, morria Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira.
Sócrates, um dos jogadores mais revolucionários da história como o francês Cantona e o chileno Carlos Caszely, geniais como Maradona e Di Stéfano, e únicos que mudaram o jogo como Cruyjff e Pelé, foi magistral dentro e fora das quatro linhas. Seu principal atributo? O passe de calcanhar.
Formado em Medicina, Sócrates também se tornou militante pelo Ato das Diretas através da Democracia Corinthiana, com o gesto do Black Panther do atleta Jesse Owens, pela causa negra nos Estados Unidos e Europa, também virou símbolo de resistência.
A Democracia Corinthiana
Na luta pelo voto no Brasil, a Democracia Corinthiana mudou a forma do próprio Corinthians lidar com a gestão de atletas. Ter ou não concentração, decidir se um reforço ia ser contratado ou não ou até mesmo se o ônibus iria parar na volta de um jogo para um descanso rápido.
Pequenos gestos que refletiram dentro de campo com um Bicampeonato Paulista 82 e 83. Sócrates, antes da Democracia também já tinha sido Campeão Paulista de 1979, e brilhou na Seleção de Telê em 82 e 86.
O legado do Doutor
Também passou pela Fiorentina e demais clubes brasileiros, mas sem o mesmo brilho. O destino não quis que o Doutor triunfasse com a amarelinha. Mas seu legado no Futebol Brasileiro e Mundial, e também como ser humano vive em cada um de nós nos dias atuais. Saudades, Magrão!
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