O técnico era Emerson Leão. O palco era o Castelão, mas antes da reforma da Copa. Os parceiros de defesa eram Betão, Marinho e Marcos Vinicius. E, do outro lado, o mesmo Fortaleza, bem mais modesto. O Corinthians, em momento turbulento da MSI, então parceira do clube, promovia a estreia de Fagner, hoje ídolo da Fiel.
Sábado (06), o camisa 23 reencontra o hoje badalado Fortaleza em Itaquera. Nesse sentido, adversário de sua estreia em vitória corinthiana por 4 a 0 na capital cearense em 2006, Fagner e seus parceiros também terão um outro empecilho bastante complicado: o treinador argentino Juan Pablo Vojvoda, sensação do continente e treinador do clube cearense e frequentemente pedido pela Fiel para substituir Sylvinho em 2022.
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Nesta semana entre a vitória contra a Chapecoense e o embate diante do time de Vojvoda, é a primeira vez no Campeonato Brasileiro inteiro que o Fortaleza sai do G-4. E pode ter justamente o Corinthians em seu calcanhar em caso de vitória do time de Fagner, que em 2006 estreava justamente contra um Fortaleza bem mais modesto e com ambições menores. Nesse sentido, hoje o clube do Pici é um case de estrutura de Futebol Profissional com pouco recurso financeiro.
Por fim, o Timão, embalado pela vitória contra os catarinenses da Chape no último segundo, ficará apenas um ponto do Fortaleza caso vença outra partida no sábado (06). Promessa de outra rodada com casa cheia e um jogo franco, aberto e com oportunidades. Um adversário que irá agredir bastante as linhas de Sylvinho, que precisará agir contra a sensação Vojvoda. Que a estrela de Fagner brilhe igual em 2006.