Nos últimos dias, por conta da invasão russa na Ucrânia, muitos atletas que atuavam nesses países, principalmente na Ucrânia, voltaram para suas casas. Dentre eles estavam Maycon e Pedrinho, dois atletas criados dentro do próprio Corinthians, e o clube monitora a situação de ambos.
O presidente Duilio Monteiro Alves estava no Rio de Janeiro por conta da Assembleia Geral da CBF, e respondeu alguns questionamentos sobre a possibilidade de ambos voltarem para o Parque São Jorge. A Fifa permitiu a suspensão dos contratos de atletas que atuam nos dois países em guerra, mas apenas até o dia 30 de junho, final da temporada europeia.
“Temos que entender o cenário. Os jogadores não poderão jogar só no mercado que está aberto, mas, sim, abrir uma exceção (em mercados com janela já fechada). Então não adianta criar expectativa, se vamos entrar em uma concorrência com mercado europeu, outros mercados. E, depois, não tendo essa possibilidade, entender se teríamos os atletas por apenas três meses ou não, para saber se vale a pena”.
Internamente a diretoria descarta a possibilidade de ter Maycon e Pedrinho por apenas três meses, e o mandatário corinthiano confirmou que é exatamente esse o pensamento do clube.
“Vi a informação que alguns jogadores deveriam ser liberados até o meio do ano. A gente tem que ver, depende muito de treinador, de posições que a gente tem ou não carência e o tempo. Ter o jogador por três meses, acho que não é uma vantagem. Monta o time, o treinador vai ter o time, mas quando está no início de uma competição, como a Libertadores, perde os jogadores. Então tem que avaliar o quanto vale a pena entrar nessa disputa”.
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O que diz o empresário de Pedrinho?
O empresário de Pedrinho, Will Dantas, conversou com o Globo Esporte e falou que ainda não há nada definido sobre o futuro do jogador. Setorista do Corinthians pela rádio Transamérica, Marco Bello escreveu no início da noite que Pedrinho deseja definir seu destino até a próxima sexta-feira (11).
Existe sim a chance de esses ex-jogadores da base retornarem ao Timão, mas é preciso esperar para ver as condições do negócio, prazo e, é claro, a vontade de cada um.