Mais um derrota do Corinthians fora de casa e mais uma vez sem apresentar absolutamente nada. O time simplesmente não consegue jogar como visitante.
O time de Sylvinho perdeu para o Sport, um dos piores da competição, sem sequer ameaçar o gol do adversário.
Perdeu para o São Paulo sem chegar próximo do gol de Tiago Volpi.
Além disso foi massacrado pelo Atlético/MG e sofreu um gol no último ataque contra um Flamengo reserva.
Houve ainda um empate contra o Internacional por dois a dois com direito a gol nos últimos instantes, assim como foi no Maracanã.
Uma das mais incomodas semelhanças dessas derrotas é que em praticamente todas as partidas, Sylvinho usou como argumento a grande superioridade dos rivais.
O problema é que, mesmo sabendo que alguns desses adversários de fato estão alguns degraus acima, o Corinthians sequer enfrentou essas equipes de igual pra igual.
Não há problemas em enfrentar partidas fora de casa com a equipe recuada, buscando vencer nos contra ataques ou levar um ponto que seja para casa.
O problema está em nem tentar jogar.
Apenas se postar atrás da linha da bola, com um esquema cada vez mais engessado, que não apresenta soluções práticas para partidas como essas e que acaba sempre sofrendo na defesa e não chegando ao ataque.
Corinthians inofensivo fora de casa
Na quarta-feira (17) no Maracanã, foram 20 chutes do Flamengo contra apenas 5 do Corinthians.
Mas o técnico disse em coletiva que armou a equipe da maneira mais ofensiva possível.
No entanto, Sylvinho tem se perdido nas palavras e nos esquemas, e o Corinthians se complicando cada vez mais fora de casa.
É bom lembrar que em uma eventual Libertadores da América, a partir da fase de mata mata, o Timão enfrentará adversários tradicionais fora de casa e geralmente em alçapões complicados de se jogar.
Caso o treinador seja o mesmo, será necessário um curso intensivo de como jogar na casa do adversário podendo incomodá-lo também.
Porque se for como está, um jogo fora de casa poderá causar um dano irreversível e o planejamento de um ano todo ir por água abaixo.
A aguardar !
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