“Inscrevam-se na Identidade Corinthiana, o canal que está aqui todo o santo dia, falando de Corinthians, torcendo sem distorcer”.
É com essa fala que de segunda a sexta, abro o meu Resenha Corinthiana para dialogar com o torcedor alvinegro.
Começo a repensar tal fala, porque o futebol está em segundo plano no debate.
De que adianta debater os treinos do Corinthians, o fico ou não fico de Vitor Pereira, a atuação de Yuri Alberto, aquele gol perdido pelo Guedes, os estudos táticos do meu amiga Luis Butti, de que vale tudo isso?
Em campo, o que decide não é o craque ou a tática do treinador.
O VAR é muito mais importante do que tudo isso.
Você, atleta, trabalha, produz, viaja, fica longe da sua família, sente dor, se lesiona, fica fora meses e meses, como Gustavo Silva, por exemplo, e isso tudo não vale absolutamente nada.
Em segundos, uma equipe que não pega chuva, não sente calor, não sente frio, está nas melhores condições possíveis para analisar qualquer lance, resolve se você vence, perde ou empata.
São muito mais decisivos que Yuri Alberto.
Yuri daria 3 pontos ao Corinthians, mas Igor Benevenuto decidiu que não, vai ser um só e tá acabado.
Pênalti na final da Copa do Brasil?
Não, porque Rodrigo D’alonso Ferreira não quis que fosse.
No futebol das cabines, tudo vale
E dá-lhe contorcionismo mental da Central do Amigo para defender o indefensável.
Em nome do corporativismo, tudo vale.
Mudar uma linha, mudar a regra, criar um novo parágrafo no texto, mudar a anatomia do corpo humano, tudo vale.
Impressionante.
Mas, enquanto caminha a mediocridade, vou pensando em uma nova frase para abrir o Resenha.
Gostaria de falar sobre futebol, só que a cada rodada, fica mais difícil.
Saber a escala da arbitragem é muito mais importante do que saber se o Renato se recupera para jogar no Maracanã.
Triste, muito triste!
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