O comentarista Neto, ídolo de parte dos torcedores do Corinthians, noticiou na última quarta-feira (05), que Vitor Pereira teria sugerido o nome de Oscar, ex-Chelsea à diretoria alvinegra.
Partindo do princípio que a informação é “quente”, a melhor notícia nem seria a vinda de Oscar, mas a permanência de Vitor Pereira.
Sim, porque não faz muito sentido um treinador indicar um jogador que está na China, recebendo um salário surreal até para os padrões europeus e que não seria nada barato, se não tivesse a intenção de permanecer por aqui.
Vitor Pereira divide opiniões entre os torcedores do Corinthians.
Existe a ala do “Fica VP” e a do “Fora VP”.
Esse que vos fala faz parte da primeira turma, por um motivo bem simples: Continuidade.
O Corinthians precisa iniciar a temporada com o mesmo treinador do ano anterior e com esse indicando jogadores, comandando a pré temporada, limpando o elenco, se preciso for, etc.
Oscar seria um investimento alto, e Vitor Pereira não deixaria o Corinthians com a “bomba” e desembarcaria em outro país, talvez o seu mesmo.
Pelo menos até agora, não mostrou desvio de caráter tão grande que pudesse indicar uma barbeiragem dessas.
A resposta ainda não foi dada sobre a continuidade, mas esse é um indício forte do que pretende Vitor Pereira para 2023.
Claro, partindo do principio de que a informação de Neto é verdadeira.
Tá, mas e o Oscar?
31 anos, milionário, já dispensou projetos europeus para ficar na China, não tem mais pretensão de voltar à seleção brasileira, não é o tal jogador raçudo que o corinthiano tanto ama, não dá carrinho, nada disso.
Tem seu talento? Tem.
Mas, além de não ter o DNA do Timão, não se trata de uma sumidade técnica que faça valer um grande investimento.
Além disso, o caso Willian deveria ter deixado algumas lições pelas bandas do Parque São Jorge.
Creio que não daria liga.
Prefiro que o clube invista em jogadores do perfil Fausto Vera ou Rafael Ramos, ambos indicações de Vitor Pereira.
Jogadores com vontade de vencer, que abraçaram a causa corinthiana e vestiram a camisa com o maior prazer do mundo.
Não me parece o caso de Oscar, que deixou o projeto esportivo há muito tempo, visando apenas o lado financeiro.
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