Nesta sexta-feira (20), mais um capítulo foi escrito na polêmica envolvendo o lateral Rafael Ramos.
Peritos contratados pelo atleta, examinaram o vídeo em que Edenilson afirma ter sido chamado de “macaco” por Rafael.
E a conclusão dos peritos Alessandro e Daniela foi a que Rafael Ramos não utilizou a palavra em questão.
Ambos possuem deficiência auditiva bilateral de grau severo e utilizam-se da leitura labial para a sua comunicação habitual, como consta no próprio documento divulgado nas redes sociais.
Dessa forma, está é a terceira perícia realizada para identificar o que de fato aconteceu por volta dos 30 minutos do segundo tempo do empate entre Corinthians e Internacional, no último dia 15, no estádio Beira-Rio.
No início da semana, a primeira perícia, realizada por Roberto Meza Niella,em entrevista à Rádio Gaúcha, afirma que Rafael Ramos proferiu a palavra “macaco”.
O perito em questão é o mesmo que analisou a acusação feita por Gerson, na época atleta do Flamengo, contra Índio Ramirez, do Bahia.
A denúncia foi arquivada por insuficiência de elementos probatórios.
Segunda perícia também não aponta racismo
Mas, alguns dias depois, uma segunda perícia aponta o contrário.
A perita Giovana Giroto, convidada da Rádio Guaíba, também de Porto Alegre, afirmou que “Segundo nossos peritos que a palavra utilizada não foi macaco. E sim car****. Pois a palavra macaco ecoa, e o palavrão ele é mais curto.
Se fosse macaco, a articulação da boca não seria discreta.”
Nesse sentido, são duas perícias a favor de Rafael Ramos e uma que afirma que ele teria dito.
Justamente do perito de um caso arquivado por falta de provas.
A investigação segue, agora com outros elementos.
O STJD, através da sua procuradoria, também abriu inquérito para averiguar o caso.
Por fim, Rafael segue treinando com o grupo corinthiano visando o clássico contra o São Paulo, no próximo domingo (22), às 16hs, na Neo Química Arena, pela sétima rodada do Brasileirão de 2022.
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