Um dos jogadores mais importantes e diferenciados do Corinthians na última década, Renato Augusto concedeu uma entrevista que foi ao ar durante o Esporte Espetacular deste último domingo (09).
Depois de um período afastado para se tratar de uma lesão mais complicada, o meia retomou o lugar de destaque no elenco alvinegro e é grande aposta para conduzir o time a um possível título de Copa do Brasil. Ele disse que a sensação de estar em uma final pelo Timão, é uma sensação diferente.
“É especial você chegar numa final com a camisa do Corinthians, independentemente de contra quem for. Eu sempre falo isso: um título com o Corinthians se torna ainda maior. Eu tento passar isso aos mais jovens, para que eles possam perceber a grandeza. Às vezes a gente tem uma oportunidade muito no início da carreira, o cara pensa: “Ah, mais tarde, de repente, eu tenho outra oportunidade…” E às vezes não vem essa oportunidade. Eu tive uma oportunidade com 18 anos e agora estou tendo outra quase 16 anos depois para um título de Copa do Brasil”.
Flamengo x Fluminense
Na semifinal, o Timão enfrentou o Fluminense e, apesar de ter vencido com mais folga na Neo Química Arena, o jogo não foi fácil no Maracanã. Mas o atual camisa 8 acabou fazendo uma comparação entre os rivais cariocas, apontando algumas diferenças entre eles.
“O Flamengo é um time mais pró-ativo, que fica bastante com a bola, que cria muitas oportunidades. É um jogo um pouco diferente do que foi o Fluminense. O Fluminense puxa muito para você sair para a marcação, empurra para a sua linha do gol. Vai ser bem diferente o jogo, mas a gente vai estar com a mesma mentalidade de aproveitar todas as oportunidades que o jogo proporcionar”.
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Maturidade tática
Para Renato Augusto, o atual Corinthians está mais maduro taticamente pois entendeu melhor as ideias de Vítor Pereira. Segundo o jogador, isso tem contribuído para que a equipe tenha tido mais sucesso nessa reta final de temporada.
“Hoje, nós somos um time bem forte defensivamente. É um pouco mais direto ao gol, tentamos explorar ao máximo os espaços deixados pelo adversário, principalmente o erro do adversário. Nos adaptamos ao jeito do mister de jogar e sempre buscando o gol o tempo inteiro. Então é uma forma diferente por exemplo do que a gente vinha jogando no início da temporada. Quando a gente se adaptou, ele conseguiu dar a cara dele ao time e a gente se acostumou a iss,o e a gente está conseguindo ter êxito dessa forma”.