Nesta última quinta (14), o volante Renê Júnior entrou com uma ação em face do Corinthians, pedindo um valor de R$ 8,3 milhões. Segundo o jogador, o clube não pagou parte do salário, algumas parcelas de 13º, FGTS, ausência de recebimento de seguro por acidente de trabalho e assédio moral.
A argumentação se embasa nas lesões que o atleta teve nos joelhos: após a cirurgia em um, lesionou o outro durante a recuperação e, como as dores persistiram, ele passou por mais um procedimento, totalizando um afastamento de 466 dias.
No período de empréstimo ao Coritiba, a defesa alega que o alvinegro não cumpriu integralmente o acordo de pagar salários e demais encargos. E, depois da paralisação do esporte por conta da pandemia, o volante retornou ao clube, porém ficou treinando separadamente. A defesa interpretou esse ato como assédio moral.
De acordo com Filipe Rino e Thiago Rino, os advogados do jogador, tudo isso poderia ter sido amenizado caso o Corinthians tivesse feito seguro contra acidente de trabalho para ele, o que é previsto pela Lei Pelé. O valor do seguro poderia ter compensado o tempo que Renê não estava apto para atuar.
Pelos cálculos da defesa, o valor a ser recebido do seguro seria em torno de R$ 3 milhões, mais R$ 630 mil de FGTS, além dos salários e valores de 13º não recebidos, honorários, multa e indenização por assédio moral, o valor a ser pago pelo clube, segundo a ação, é de R$ 8,3 milhões.
Vindo da Ponte Preta em 2018, o Renê Júnior disputou apenas 13 partidas pelo Corinthians, além de fazer 1 gol. Em 2020, disputou 10 partidas pelo Coritiba, sendo 3 no Brasileirão.
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