O Corinthians pisará na Colômbia pela primeira vez desde que Freddy Rincón se foi, . E o fará justamente para jogar contra o rival de um dos times pelos quais o volante atuou. De 1990 até 93, ele defendeu as cores do América de Cali.
O volante é um dos maiores ídolos do Corinthians e um dos nomes mais frequentes em “seleções de todos os tempos” da equipe. E seu filho, Sebastián, sabe muito bem o que seu pai representava para o time e para a torcida. Conversando com o Globo Esporte, ele falou sobre isso.
“Cresci vendo ele jogar pelo Corinthians. Lembro do Mundial, mas era muito pequeno. Lembro do orgulho que sentia de entrar em campo com ele, de ir aos treinos com ele. Depois de aposentado, ver como os corintianos o respeitavam, como o tinham como um ídolo no Memorial, como uma lenda. E depois do falecimento, o apoio que recebemos de toda a torcida. Isso foi muito especial e nos conforta muito. Meu pai fez as coisas muito bem no Corinthians e para sempre estará no coração corinthiano”.
Quem “gostava mais” de seu pai?
Apesar de seus títulos e atuações pela seleção colombiana e por equipes rivais, o Timão acabou sendo um destaque na carreira do ex-atleta. Sebastián relembrou a principal conquista do pai no clube e ainda crê que os torcedores alvinegros pareciam gostar dele ainda mais que os torcedores colombianos.
“A primeira coisa que passa na cabeça ao lembrar do meu pai no Corinthians é, sem dúvida, o Mundial que ganhou como capitão. A nível de clubes, foi o mais importante que conquistou, foi o que o marcou num clube tão grande como o Corinthians. Meu pai sempre dizia que, no Brasil e especialmente no Corinthians, o queriam igual ou um pouco mais que na Colômbia”.
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Filho de Rincón chegou a morar no Brasil
Enquanto seus pais estavam juntos, Sebastián morou no Brasil. Depois da separação, passou a vir para cá apenas em suas férias.
“Quando estava no Brasil e via o carinho da torcida do Corinthians por ele, me sentia muito orgulhoso e me dava conta de sua grandeza. Assim como quando fui ao Memorial do Corinthians e vi todos os títulos que conquistou e o respeito e o carinho que tinham por ele no clube. Meu pai jogou em muitos lugares e todos o queriam bem, mas ele sempre se sentiu muito identificado no Corinthians. Foi onde ganhou mais coisas e onde ficou por muito tempo”.