Atualmente na presidência do Real Valladolid, da Espanha, Ronaldo tem andado meio sumido da mídia brasileira. Porém, nesta madrugada de quinta para sexta (21), o atacante participou do programa de entrevistas na Rede Globo.
O eterno camisa 9 falou das dificuldades enfrentadas quando seus pais contraíram covid e tiveram de ser internados. Felizmente, ambos estão recuperados e já vacinados. Ronaldo também contou dos problemas do irmão com dependência química, o tratamento dele e a terapia em família. No meio de tudo isso, ele revelou também que está se esforçando para parar de fumar. Quem o acompanha, sabe que é um vício que carrega desde os tempos de jogador.
Bial mostrou um VT antigo, de quando Ronaldo e Viola eram reservas de Romário e Bebeto, na Copa de 1994. Rindo lembrou que, enquanto levava ambos para passear num parque de diversões em um dia de folga, o Fenômeno, com 17 anos, ficou pedindo “Bial, me paga um cheeseburger”.
Relembrando a Copa de 98, Ronaldo disse que foi ao estádio direto da clínica, tinha mostrado que estava tudo bem, foi ao seu armário, se vestiu e falou que ia jogar. “Eu acho que a convulsão foi por stress” – disse. E ainda completou “eu vi que o Edmundo já estava escalado. Nada contra o Edmundo, mas eu tava bem, eu queria jogar”.
Como presidente do Valladolid, falou de seus planos para a base do time: “dos 5 aos 10 anos, a criança vai jogar só futsal. Dos 10 aos 15, fará uma transição. Daí em diante ele passa a treinar só campo”.
Por fim, Bial falou sobre a pressão de atletas brasileiros para ganhar Copas do Mundo, e lembrou que Pelé disse ter se sentido aliviado quando levantou o troféu da Copa de 70. “Todo brasileiro precisa ser campeão de toda Copa do Mundo, senão é um fracassado. Eu fui um fracassado em 98, vendi a Copa do Mundo, vários absurdos. Em 2002 eu era o Fenômeno de novo”- disse o ex-jogador.
Leia também: Sem dificuldades, Corinthians goleia Huancayo-PER