O Boca Juniors escapou de uma punição rígida da Conmebol e teve sua torcida toda em La Bombonera contra o Corinthians.
Mas, para azar dos xeneizes, o que a entidade não fez, o Timão se encarregou de fazer.
A Conmebol teve três oportunidades de ouro para aplicar o que foi falado sobre rigidez em penas contra crimes de racismo, no entanto, não fez.
Multa de 100 mil dólares para um clube de futebol não é nada, ainda mais quando se olha o que se investe na contratação de jogadores, salários, etc.
Com o Boca não é diferente.
Jogadores caros, vindos da Europa, não importa a fase que se encontram, não vieram por pouco dinheiro.
Então, pode-se dizer que essa “multa” não pune ninguém.
O Boca Juniors poderia jogar sem torcida? Se a Conmebol quisesse, poderia, mas passou batido.
Cantillo não teve a mesma sorte e ficou fora do jogo de ida das oitavas de final, na Neo Química Arena, quando o seu Corinthians, já esfacelado, empatou com o Boca em zero a zero.
Canty teve que cumprir mais um jogo de suspensão, após uma decisão da entidade máxima do futebol sul-americano, na “calada da noite”.
Já o Boca, que comemorou o empate em São Paulo, não conseguiu furar o bloqueio corinthiano, e quando furou, Benedetto bateu pênalti na trave.
Não era o suficiente, mesmo sem sofrer um chute em seu gol durante os mais de 100 (!) minutos do tempo normal, o Boca teve que decidir a vaga nos pênaltis.
Cobrança daqui, dali, Cássio pega, Rossi pega, pega de novo e o Boca fica a um gol da vaga.
Ah, Boca, mas será o Benedetto?
Lá vem Benedetto de novo e resolve imitar outro grande ídolo boquense: Martín Alejandro Palermo.
Mas, ao contrário de noites gloriosas de “El Loco” com a camisa 9 azul e amarela, Pipa emulou a noite em que Palermo perdeu três pênaltis contra a Colômbia.
Faltou um, mas dois Benedetto perdeu.
Isolou, e até o fechamento desta matéria, ainda não havia tocado o solo.
Por fim, Boca, a Conmebol o puniu, e nem puniria.
Contudo, a bola, o Corinthians, aqueles todos que sofreram com seu preconceito, esses o puniram.
Fica para a próxima.
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