O treinador Vitor Pereira enfim concedeu sua primeira entrevista coletiva e foi apresentado de forma oficial ao torcedor corinthiano.
Em uma entrevista leve, mas falando claramente e não fugindo de nenhuma pergunta, mostrou seu cartão de visitas e deixou a torcida bastante animada.
Em sua resposta final, ao ser perguntado pelos microfones da Identidade Corinthiana sobre como gostaria de ser chamado, brincou:
“Podem me chamar do que quiser, se não faltarem com respeito, não tem qualquer problema”
“Vitão se ganharmos. Se perdermos é Vitinho (risos)”.
Além disso, indagado sobre o que o permitiu embarcar ao país para treinar o Corinthians e o que o espera, Vitor Pereira respondeu da seguinte forma:
“Fui convidado diversas vezes para vir ao futebol brasileiro.
Sempre tive o foco na Inglaterra, porque a Inglaterra hoje em dia tem o campeonato mais competitivo, mais qualidade tática e eu sou esse treinador.“Sou treinador tático, um treinador estratégico, gosto de ser desafiado.”
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Vitor Pereira: Falta de segurança o afastou do Brasil
No entanto, na mesma resposta, lembrou do imediatismo que assombra o futebol brasileiro e o porque de nunca ter vindo trabalhar por aqui:
“Vejo muita gente chegar e no final, são dois meses ou três meses e acaba o projeto.”
“Essa falta de consistência, de segurança no sentido de vir e ter tempo para consolidar o trabalho foi sempre uma coisa que me deixou com o pé atrás.”
Vitor Pereira falou sobre não ter acompanhado o crescimento dos filhos nos últimos anos e o motivo que o fez vir para cá foi a força do projeto, a paixão da torcida e a seriedade do projeto que lhe foi apresentado.
Vitor entende que não teria motivos para contratos de longa duração e que no final da temporada sentará para avaliar o trabalho.
Por fim,Vitor Pereira fez questão de lembrar do seu lado louco e da identificação imediata que teve com a torcida do Corinthians, que se intitula “Bando de Loucos”.