Após a vitória do Corinthians contra o Racing-URU, por 3 a 0, pela Copa Sul-Americana, o técnico António Oliveira concedeu entrevista coletiva na Neo Química Arena.
Entre muitos assuntos abordados, o tema “Fagner” veio à tona.
António Oliveira nomeia Fagner como Top-3 laterais-direitos do Brasil
Mesmo com o ótimo resultado do Timão contra o Racing, o preocupação com Fagner surgiu em Itaquera. O ala acabou saindo machucado do embate, o que fez seu nome ser citado na coletiva do técnico António Oliveira.
“Infelizmente tivemos a perda dele, espero que não seja nada grave, é importante dentro e fora de campo. Temos que preservar mais um ídolo, ele é um ídolo do clube por tudo já que viveu, aquilo que representa e tudo que agrega, além do respeito que tem por tudo o grupo. É uma liderança muito aceita por tudo, e as lideranças vão surgir”, iniciou o comandante.
Além de lamentar a ausência do camisa 23 nos 90 minutos contra os uruguaios, António saiu em defesa do atleta, citando algumas críticas que o mesmo vem recebendo.
“Espero que preservem o Fagner, muitas das vezes eu ouço cada disparate a falar do Fagner. O Fagner é uma pessoa extraordinária, um profissional íntegro, que se entrega de corpo e alma a esta causa, já disse isto, é capaz de ser o top-3 laterais-direitos do Brasil. Posso estar enganado, mas é minha opinião”, completou.
Liderança no elenco
Com a saída de Cássio Ramos, Fagner é o atleta mais longevo do elenco corinthiano. Por conta disso, Oliveira citou a importância de tê-lo como um líder para os demais.
“Quando foi a situação do Cássio eu disse que o vestiário é uma sociedade e dentro dela microssociedades. Com a ausência dele, uma liderança forte, mesma situação do Paulinho, as sociedades se reestruturam e novas lideranças emergem. As lideranças são aceitas e não impostas. Este grupo não tem essa identidade (de imposição), é um grupo bom, gente que gosta de aprender”, finalizou
