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Brasileirão: clubes aprovam nova regra sobre estrangeiros

Caíque Guirao

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Timão concordou com a proposta para a mudança no Brasileirão. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)

Nesta última terça-feira, dia 14 de fevereiro, os clubes da série A se reuniram na sede da CBF para discutir algumas mudanças nas regras do Brasileirão.

Um dos pontos dessa discussão foi um tema bastante relevante nos últimos anos: a alteração do número de estrangeiros por equipe, no campeonato.

Após a votação, o Brasileirão terá modificações

Timão concordou com a proposta para a mudança no Brasileirão. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)
Timão concordou com a proposta para a mudança no Brasileirão. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)

Com um número crescente de estrangeiros nos elencos dos clubes brasileiros, essa votação seria questão de tempo.

As equipes que encabeçaram esse movimento possuem diversos atletas de outras nacionalidades. O São Paulo, por exemplo, possui 8, enquanto o Athletico/PR possui 7, o Corinthians 6, Grêmio 6 e o Flamengo, que atualmente possui apenas 4.

Os clubes aprovaram a mudança de maneira unânime, portanto o Campeonato Brasileiro desse ano já deverá funcionar de acordo com essa nova regra.

Prós e contras

Antes da definição, a CBF apresentou os pontos positivos e negativos dentro desse tema.

Obviamente o Brasileirão pode ficar mais forte por conta disso, mas o excesso de jogadores de fora poderia minar as chances de atletas da base, ou mesmo dar menos espaço para bons atletas espalhados pelo Brasil.

Vale lembrar que a Itália reduziu o número de estrangeiros permitidos há alguns anos. O último clube italiano que conquistou a Champions, a Inter de Milão, não tinha nenhum italiano entre os titulares que levantaram o troféu.

Não que isso vá acontecer no Brasil, mas é importante analisar a evolução desse tipo de medida.

Na América do Norte, os Estados Unidos não têm limite para estrangeiros, enquanto o México determina que o máximo é de 9 atletas. Enquanto na América Latina, o país mais “tolerante” é o Equador, que aceita 8, e agora o Brasil vem logo em seguida, aceitando 7. Na Argentina, o limite é de 6 no elenco, e 5 escalados para as partidas – era assim no Campeonato Brasileiro até a edição passada.

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