Nesta última terça-feira, dia 14 de fevereiro, os clubes da série A se reuniram na sede da CBF para discutir algumas mudanças nas regras do Brasileirão.
Um dos pontos dessa discussão foi um tema bastante relevante nos últimos anos: a alteração do número de estrangeiros por equipe, no campeonato.
Após a votação, o Brasileirão terá modificações
Com um número crescente de estrangeiros nos elencos dos clubes brasileiros, essa votação seria questão de tempo.
As equipes que encabeçaram esse movimento possuem diversos atletas de outras nacionalidades. O São Paulo, por exemplo, possui 8, enquanto o Athletico/PR possui 7, o Corinthians 6, Grêmio 6 e o Flamengo, que atualmente possui apenas 4.
Os clubes aprovaram a mudança de maneira unânime, portanto o Campeonato Brasileiro desse ano já deverá funcionar de acordo com essa nova regra.
Prós e contras
Antes da definição, a CBF apresentou os pontos positivos e negativos dentro desse tema.
Obviamente o Brasileirão pode ficar mais forte por conta disso, mas o excesso de jogadores de fora poderia minar as chances de atletas da base, ou mesmo dar menos espaço para bons atletas espalhados pelo Brasil.
Vale lembrar que a Itália reduziu o número de estrangeiros permitidos há alguns anos. O último clube italiano que conquistou a Champions, a Inter de Milão, não tinha nenhum italiano entre os titulares que levantaram o troféu.
Não que isso vá acontecer no Brasil, mas é importante analisar a evolução desse tipo de medida.
Na América do Norte, os Estados Unidos não têm limite para estrangeiros, enquanto o México determina que o máximo é de 9 atletas. Enquanto na América Latina, o país mais “tolerante” é o Equador, que aceita 8, e agora o Brasil vem logo em seguida, aceitando 7. Na Argentina, o limite é de 6 no elenco, e 5 escalados para as partidas – era assim no Campeonato Brasileiro até a edição passada.