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Coletiva António Oliveira: Treinador minimiza críticas e valoriza classificação do Corinthians “Estavam à espera de um 10 a 0”

Henrique Vigliotti

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O técnico António Oliveira concedeu entrevista coletiva após a vitória em Corinthians 2 x 1 América-RN.

Confira as falas do comandante sobre o desempenho e a classificação na Copa do Brasil.

Coletiva António Oliveira: Português valoriza vitória e classificação do Corinthians na Copa do Brasil

Primeiramente questionado sobre o desempenho do Corinthians, António Oliveira blindou sua equipe elogiando e dizendo que o importante era a classificação para as oitavas da Copa do Brasil.

“Não há jogos iguais. Contra o Fluminense passamos sufoco? Não, claro que não. Contra o Argentinos Juniors nós passamos sufoco? Estamos a falar de um jogo que foi há sete dias e foram os mesmos jogadores, portanto, não há jogos iguais, porque os adversários são sempre diferentes, colocam-nos problemas diferentes e nós temos que arranjar as melhores soluções. Isto aqui não é PlayStation nem Football Manager. Estamos a tratar com pessoas, independente de investimento. Nossa obrigação perante o América-RN era passar. Estavam à espera de que, um 10 a 0?”

“O futebol não é isso e nós temos visto exemplos no futebol que as situações têm que ser comprovadas dentro do campo. Nós fizemos o nosso trabalho, fizermos bem, os jogadores estão de parabéns e merecem aquilo que estão a viver dentro das dificuldades que nós temos sentido”, complementou o português logo na abertura.

António também fez questão de relembrar da evolução da equipe desde a sua chegada ainda em fevereiro, quando vinha com uma série de derrotas consecutivas.

“O seu colega (jornalista) anteriormente falou em 30 finalizações. Se fossem cinco finalizações é que eu ficava preocupado. Eu acho que o importante aqui é o resultado final, porque nós aqui somos sempre julgados pelo resultado. Se nós não ganhássemos era porque não criávamos e que tínhamos dificuldade. Ganhamos, é a mesma situação. Acho que já disse mais do que uma vez, temos que valorizar o trabalho que tem sido feito pelos jogadores. Eu ainda me recordo em fevereiro, quando cheguei aqui, o estado em que vinham de cinco derrotas. Nessa perspectiva, dentro das circunstâncias, porque se quisera vou aqui a uma lista de jogadoras que eu deixei de contar. O grupo é bom, mas as circunstâncias que têm sido vividas são sempre desafiantes.”

“Eu sou treinador de futebol, não sou milagreiro, mas aquilo que os jogadores têm feito tem sido de grande qualidade e deve ser valorizado e não arranjar aí situações para criar mais o pânico porque quando uma equipe que cria 30 finalizações não é porque ela teve grande dificuldade. Se uma pessoa for honesta e intelectualmente honesta, percebeu que a quantidade de vezes que a bola era bloqueada batia em toda a gente, acabou por bater e entrar no fim. A vitória foi merecida, um dia vamos ganhar 3-0, outro dia vamos ganhar 2-1. O importante aqui é ganhar, sabe por quê? Porque se ficar 0-0, vão criticar na mesma. O importante aqui é nós ganharmos porque as vitórias trazem-nos confiança.”