Na tarde desta segunda-feira (03), o meio campo do Corinthians Luan deu entrevista no Podcast do Denílson Show tentando se explicar sobre tudo que passou na equipe alvinegra.
O atleta se colocou muitas vezes na posição de ter se prejudicado ao jogar lesionado.
Luan fala sobre lesões e situações psicológicas que viveu no Corinthians
O meia fez um balanço sobre sua passagem no Corinthians e analisou tudo desde 2020.
“Foi uma série de fatores (que atrapalharam). Um fato que mexeu comigo foi a perda do meu irmão, meu parceiro desde os quatro anos de idade. Desde que o meu pai morreu, a gente fazia tudo junto. Era meu irmão de sangue. Foi em dezembro de 2020. No meio do ano perdi um parceiro, melhor amigo, e em dezembro meu irmão. Isso foi um choque.”
“Quando comecei a jogar bola nós nos separamos. Como ele estava envolvido numas paradas, foi preso… Ele foi ver um jogo meu depois de oito anos, em 2019, quando eu estava para vir para o Corinthians. Isso marcou muito para mim.”
Luan disse estar prejudicado fisicamente durante um período.
“Aí começou a juntar isso. “Por que não estou conseguindo jogar?”. Essa desconfiança, sabe? Atrapalhou isso, tive lesões, pouca gente sabe que tive isso, mas se perguntar lá… Eu não conseguia andar. Umas paradas que não eram só muscular, foi bem complicado, não conseguia treinar.”
“Eu estava jogando com o Sylvinho, mas no sexto ou sétimo jogo mais ou menos, no segundo tempo eu me machuquei. Falei: não aguento andar. Fiz cinco infiltrações para poder jogar. Já estava sem jogar no começo com o Mancini, falei: não posso sair agora nem f… Fiz cinco infiltrações, voltava a treinar, e o Fábio Santos cansava de me zoar do jeito que eu andava. Parava, voltava a treinar mesmo com dor e ia me f… mais ainda, porque não conseguia voltar 100%.”
O atleta também reclamou da situação de Vítor Pereira, relatando um episódio que passou com o português.
“Fui na sala dele trocar uma ideia com ele, falei: “Professor, tenho uma proposta (do Bahia), mas quero ficar aqui. Você não me utilizou, mas estou falando para você me dar uma oportunidade, 20 minutos que seja. Você está vendo que estou treinando bem, não estou deixando de correr.” Aí ele me enrolou lá, contou história triste. “Tá bom, vou usar, tchau.”