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Mano Menezes elogia Renato Augusto e fala sobre “administrar” bem a situação do meia no Corinthians

Henrique Vigliotti

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Mano Menezes foi apresentado como treinador do Corinthians em entrevista coletiva no CT Dr Joaquim Grava e foi questionado sobre a atual situação de utilização do meia Renato Augusto neste final de temporada.

Confira oque respondeu o comandante sobre o atleta.

Mano Menezes exalta qualidade e fala em administrar situação de Renato Augusto

Ao falar de Renato Augusto, Mano comparou a situação das lesões e incertezas da presença do atleta com a situação de 2014, onde o camisa 8 vivia problemas parecidos.

“Eu penso que um grande jogador, um jogador diferenciado tem que jogar o maior número de vezes possível. Se a equipe se apoia muito num jogador pela sua qualidade técnica e ele não está, a equipe sente isso. Vamos procurar administrar bem essas questões, às vezes poupando durante o jogo, para ele não ficar ausente em outros jogos. Quando chegamos aqui na outra passagem, Renato vivia situação parecida, tinha encerrado a temporada anterior com dificuldade, jogado poucos jogos. Nas temporadas seguintes ele foi participativo e decisivo como agora. É o que vamos pensar para ele e para todos os jogadores, precisa de mais gente para estar aí, ser não apenas coadjuvante, não pode ter isso só em um ou dois jogadores, a equipe não se sustenta assim.”

Questionado sobre a famosa intensidade da equipe tão pedida por torcedores, o treinador explicou o conceito e falou oque pretende implementar na equipe.

“Existe confusão generalizada sobre intensidade. Intensidade é fazer bem feito aquilo que você se propõe fazer, não é correria maluca para lá e para cá, não é isso que todo mundo fala hoje sobre futebol. Pouca gente sabe realmente o que é. O mais importante para uma equipe de futebol é fazer bem feito aquilo que se escolhe que ela vai fazer. Todas as formas são boas e todas podem ser ruins se mau executadas. Se você escolhe jogadores para ficar com a bola, ela precisa ficar com a bola, senão vai sofrer. Senão, não vai estar fazendo bem o que se propõe fazer. Se quer ficar mais a bola, precisa estar mais próximo para pressionar o homem da bola quando perde. Mas tem que fazer bem feito, senão eles vão escapar e vai estourar lá atrás. Quando dirigi o Cruzeiro, com muitos jogadores acima de 33 anos, também tinha que escolher uma maneira que não era a do meu sonho jogar.”