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Paulinho revela conversa com Raniele em despedida no Corinthians: “ele sabe o que é o Corinthians”

Henrique Vigliotti

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Em meio a sua despedida do Corinthians, Paulinho revelou na coletiva sobre conversa com Raniele.

Confira relato do ídolo alvinegro, incluindo como chegou a decisão de seu fim de ciclo.

Paulinho despedida Corinthians: Volante revela conversa com Raniele sobre nova liderança no clube: “Ele sabe o que é o Corinthians”

Primeiramente, Paulinho falou sobre a decisão por encerrar seu ciclo no Corinthians, explicando que a decisão partiu dele nesse momento tão emocionante.

“Eu que tomei a decisão. Precisa ter sabedoria, vi dessa forma. Falamos muita vezes. Conversei com o mister também. Pensei que foi isso, não tinha outra decisão a ser tomada. Foi que achei que meu ciclo estava no fim. Fiz tudo o que poderia fazer, principalmente dentro de campo e nesses cinco meses, ajudando garotada e comissão técnica que chega. Foi algo natural. Acho que a gente não pode ficar criando fantasmas. Ciclos são normais. Existem outros atletas para liderarem. Foi uma decisão minha. Fabinho queria que eu ficasse, mas vi que era meu ciclo.”

O volante também foi questionado sobre ser um dos líderes do elenco e quem poderia assumir essa nova função dentro do vestiário do Corinthians, citando Raniele:

“Cara, na verdade, obviamente dentro de um grupo podem se formar vários. Na minha análise, vejo Raniele e o próprio Garro que pode trabalhar para isso. Fagner é referência dentro do clube, da forma que vive a vida e o futebol. O próprio Carlos Miguel pode surgir para isso. Liderança é normal surgir, mas não tem que ser forçada. Liderei calado nos últimos anos porque outros faziam melhor. Nesses meses, tive mais voz, de conversar, de mostrar.”

“Vão surgir outros líderes. Falei com Raniele que ele sabe o que é o Corinthians e o perfil do clube, tem tudo para ser um grande líder aqui dentro.”

Paulinho fez questão de agradecer o carinho dos companheiros de clube, dizendo que seguirá ajudando seus amigos, mesmo que do lado de fora do clube.

“Aquele ditado: é mais fácil você apanhar do que eles”. Eu escolhi ser assim. Yuri passou momentos bem difíceis aqui. É um menino. Quem está aqui, precisa se preparar. Quem joga aqui, joga em qualquer lugar do mundo. Precisa de cautela e calma de falar, falei para ele que tinha condições de fazer seu trabalho. Vou seguir ajudando. Sei que eles vão precisar de mim ainda para conversar. Momentos difíceis. Eu sei que vou fazer falta, mas eles também não sabem o quanto vão fazer falta, também. Mas, infelizmente, chegam os fins dos ciclos.”